sábado, 21 de outubro de 2023

O Japão corre para a destruição final, esquecendo a lição de história: comentário da ACNC


Ultimamente, os políticos japoneses vêm realizando a visita ao Santuário Yasukuni.

Em 17 de outubro, o Primeiro-Ministro japonês, Kishida, enviou uma oferenda floral ao santuário em vez de visitá-lo.

Seguidamente, o visitaram em grupo os membros do gabinete e as figuras do parlamento como o ministro da Economia, o ministro encarregado da segurança econômica, o ministro encarregado da revitalização econômica e o presidente da câmara de conselheiros.

Em 18 de outubro, cerca de 100 membros do "Encontro de parlamentares para visitar juntos o Santuário Yasukuni" foram em grupo ao mesmo lugar e renderam tributo aos criminosos de guerra.

O santuário servia de foco ídeo-espiritual de agressão e expansionismo dos militaristas japoneses e é agora o baluarte do nacionalismo agressivo e extremo do Japão que simboliza o militarismo.

A visita a tal lugar demonstra a atitude do governo japonês sobre a guerra de agressão e, portanto, constitui a pauta para julgar se o Japão escolhe a via da paz, separando-se de seu passado, ou segue o caminho da nova agressão.

Apesar dos fortes protestos e condenações da sociedade internacional, o país insular realiza de maneira oficial e regular a visita ao santuário.

Nos dias do rito ancestral de primavera e outono, em 15 de agosto, data em que o Japão foi derrotado na segunda guerra mundial, na data da provocação da Guerra do Pacífico e em outras datas, os políticos japoneses vão até o local para consolar as "almas" dos criminosos de classe especial da guerra de agressão ao continente.

Significam a apologia ao crime de guerra o consolo e a adoração aos provocadores e criminosos de guerra, que deixaram feridas incuráveis na humanidade.

Constitui uma aberta agitação de guerra, um insulto aos povos danificados e uma afronta à consciência da humanidade e da justiça internacional.

As visitas contínuas à instituição religiosa deixam claro a imagem do país criminoso de guerra que não muda em nada seu atributo militarista.

Por trás disso, há a perigosa ambição de realizar sem falta seu velho sonho da "esfera de coprosperidade da grande Ásia Oriental" que não pôde cumprir no passado.

Em vez de sentir culpa pelos crimes do passado, o Japão está estimulando o revanchismo e tenta colocar em ação o mecanismo de guerra ao envenenar a mente dos japoneses com o militarismo e fomentar a febre de nova agressão em toda a sociedade mediante a visita ao santuário.

Embora tenham passado 80 anos desde a derrota do Japão e os séculos tenham mudado, atormentam a sociedade moderna do Japão as perigosas correntes do militarismo e predominam a xenofobia e o extremo chauvinismo nacional. Esse é o resultado inevitável da inflação de ideias reacionárias, tergiversação da história e elogio aos crimes do passado que cometem obstinadamente os reacionários militaristas.

Graças ao amparo e apoio dos EUA, o Japão pôde renascer depois da derrota e hoje em dia emerge como um Estado bélico que completou a "base legal" da agressão ao exterior e adquiriu a capacidade de ataque preventivo.

Atinge a fase incontrolável a expansão do potencial militar do Japão.

O arquipélago japonês se converteu em uma base avançada da guerra de agressão dos EUA.

Advogando abertamente pela posse da capacidade de ataque de longo alcance, impulsiona até a mobilização para o combate dos mísseis de longo alcance capazes de atacar diretamente a RPDC, a China e outros países vizinhos.

Neste ponto, o Japão não usa mais as expressões hipócritas que serviam para enganar o mundo, tais como "manutenção da mínima capacidade de autodefesa" e "defesa exclusiva".

O que não se pode ignorar é que o Japão está obcecado para despachar seus efetivos ao exterior com diferentes pretextos metendo o nariz na "QUAD" e outras alianças lideradas pelos EUA, em virtude do "projeto do Indo-Pacífico livre e aberto", nova versão ampliada da doutrina de "esfera de coprosperidade da grande Ásia Oriental". Em particular, pretende intervir mais profundamente no problema da Península Coreana ao tomar parte ativa na aliança militar tripartida com os EUA e os títeres sul-coreanos.

Está muito claro que a aventura do país insular se estenderá prontamente à nova agressão e isso é questão de tempo.

Se é tolerada a conduta dos reacionários japoneses, esquecidos da lição da história, a Península Coreana e a região sofrerão o desastre de guerra e serão gravemente ameaçadas a paz e a segurança do mundo.

Será o arruinamento total o destino final do Japão, que persegue obstinadamente a ambição bandidesca de "prosperar" dominando outros países e nações mediante a agressão e guerra.

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