terça-feira, 10 de outubro de 2023

Investigador coreano rechaça a tentativa de armamento espacial dos EUA


O investigador da Direção Nacional de Tecnologia Aeroespacial da República Popular Democrática da Coreia, Ri Song Jin, publicou em 10 de outubro um artigo intitulado "A presença de tropas espaciais estadunidenses persegue a guerra de agressão preventiva".

O texto completo segue:

São ampliadas ininterruptamente ao espaço as manobras dos EUA encaminhadas a tomar a supremacia militar na região da Ásia-Pacífico.

Recentemente, um funcionário de alto escalão das forças armadas espaciais estadunidenses concretou em Tóquio com o ministro da Defesa do Japão sua confabulação na esfera espacial e anunciou em público que está em marcha a implantação das tropas espaciais estadunidenses no país insular.

Com a intenção de tomar a supremacia no espaço cósmico, os EUA fundaram as forças armadas espaciais em 2019. E, há apenas 10 meses, mobilizaram suas primeiras tropas no exterior no comando do Indo-Pacífico.

Depois, o fez na região dos títeres sul-coreanos, considerada como base avançada para o cumprimento de sua estratégia do Indo-Pacífico, e incorporou pela primeira vez suas tropas espaciais no exercício de guerra nuclear de caráter agressivo Ulji Freedom Shield.

No ano fiscal de 2023, chegou em 3 ou 4 anos a mais de 8.600 o número de efetivos das tropas espaciais estadunidenses, que eram de 200 no momento da fundação, e é incrementado a cada ano o orçamento para as tropas espaciais.

Estes números mostram que já passa do limite o armamento militar dos EUA.

O império estadunidense insiste em que a presença de suas tropas espaciais na região da Ásia-Pacífico é para defender o território principal e "garantir a segurança" dos países aliados. Porém, isso não passa de um pretexto para ocultar sua tentativa de ataque preventivo contra os Estados independentes e anti-EUA.

Sua verdadeira intenção é tomar a supremacia militar sobre as potências militares regionais como RPDC, China e Rússia e, posteriormente, realizar com armas sua estratégia de hegemonia mundial mediante a melhora da capacidade de ataque preventivo por meio do espaço.

Procura manter a presença de seus efetivos espaciais na região da Ásia-Pacífico e introduzir a qualquer momento os submarinos nucleares, os bombardeiros e outras propriedades estratégicas para desferir simultaneamente na terra, no mar e no espaço o ataque preventivo contra seus rivais no momento oportuno. Eis aqui a periculosidade da implantação das tropas espaciais estadunidenses.

Devido às imprudentes manobras armamentistas dos EUA, aumenta a possibilidade de eclodir a qualquer momento a guerra nuclear na região da Ásia-Pacífico pelo desequilíbrio estratégico.

A realidade demanda que os países regionais tomem as contramedidas possíveis para defender a paz e a segurança da região e do mundo do armamento espacial de caráter agressivo dos EUA.

Posto que os EUA introduzem em grande escala suas tropas espaciais na Península Coreana e seu contorno e se dedica à militarização do espaço cósmico com a meta final de cometer o ataque preventivo nuclear, o desenvolvimento espacial, inclusive o lançamento do satélite de reconhecimento militar, constitui uma opção estratégica indispensável para garantir a segurança, os interesses e o direito à subsistência de nosso Estado.

A imparcial sociedade internacional deve observar com alta vigilância o imprudente armamento espacial dos EUA e rechaçá-lo fortemente para impedir a destruição do equilíbrio de forças na região e no resto do mundo e frustrar a tentativa do império estadunidense de cometer a guerra de agressão.

Frente às crescentes ameaças militares e à tentativa agressiva dos EUA e seus satélites em todas as esferas, inclusive a espacial, fortaleceremos ininterruptamente a capacidade de autodefesa nacional para defender a soberania e a integridade territorial do Estado e preservar a paz e a segurança da região.

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