O diretor-geral do Departamento de Organizações Internacionais do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, Jo Chol Su, publicou em 23 de outubro a seguinte declaração:
Foi realizada em 18 de outubro, na reunião aberta do Conselho de Segurança da ONU, a votação sobre o projeto de resolução fundamentado em permitir a aproximação humanitária da Faixa de Gaza da Palestina.
Apesar do apoio da maioria esmagadora de países membros, o projeto de resolução não foi aprovado devido ao veto que os EUA exerceram sob o pretexto de que a resolução não se referiu ao "direito de autodefesa" de Israel.
Quando a sociedade internacional se encontra entristecida pelo pior desastre humanitário depois da Segunda Guerra Mundial, causado pelo ataque aéreo de Israel contra um hospital da Faixa de Gaza que causou a morte de 500 civis, os EUA tomam essa "decisão valente" que significa evidentemente um insulto aos mortos inocentes da Palestina.
Isso comprova claramente que os EUA são cúmplices do genocídio, culpados principais da violação dos direitos humanos e inimigos da paz do Oriente Médio que toleram e fomentam os crimes antiéticos violando flagrantemente as leis internacionais de humanitarismo e de direitos humanos.
O mais grave do caso é a descarada atitude dual dos EUA enquanto ao "direito de autodefesa".
Como é consabido, este país questiona caso por caso como "ameaça à paz e segurança internacionais" todas as ações da RPDC em exercício de seu legítimo direito à autodefesa diante das manobras de guerra de agressão de grande dimensão das forças hostis que são cometidas na Península Coreana.
Tal país ampara e defende como "direito à autodefesa" a barbaridade de seu "aliado" que provoca uma tragédia humanitária no Oriente Médio ao cometer sem hesitar o massacre de civis.
É o cúmulo da pauta de padrão duplo e do cinismo que não pode convencer ninguém o fato de que classifica de "ameaça" o exercício do direito à autodefesa, que não causou o menor dano à segurança dos Estados vizinhos, e justifica como "direito de defesa legítima" a conduta de Israel que causou a crise humanitária deixando milhares de mortos e feridos.
Assim foi provado outra vez que o pior Estado criminoso, que vulnera a imparcial ordem internacional, são os EUA que determinam se "justo" ou "injusto" se o ator é pró-EUA ou anti-EUA e consideram a ONU como simples aparato para o cumprimento de seus objetivos políticos.
Em virtude da resolução da Assembleia Geral da ONU aprovada em abril do ano passado, os EUA têm que explicar dentro de alguns dias a razão de seu veto a 193 países membros da ONU.
De fato, este sistema de explicação foi inventado pelos EUA para pressionar os países membros permanentes que se opõem ao seu despotismo e arbitrariedades no Conselho de Segurança da ONU.
Os EUA, que tinham emitido gritos de alegria enquanto colocavam os seus rivais no “cais” e exerciam pressão coletiva sobre eles, foram apanhados na armadilha que armaram.
A sociedade internacional deverá elevar a voz de condenação aos EUA que destroem a paz e a segurança da região e do resto do mundo com seu despotismo, arbitrariedades e pauta de padrão duplo tolerando e fomentando o massacre de civis e a grande tragédia humanitária.
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