sábado, 6 de julho de 2019
Com motivo do XXXVII aniversário do Levante Popular de Primeiro de Março
Discurso pronunciado no ato comemorativo pelo XXXVII aniversário do Levante Popular de Primeiro de Março, organizado pela província de Pyongan Sul, em 1 de março de Juche 35 (1946).
Queridos compatriotas:
Nós, trinta milhões de compatriotas, comemoramos hoje com alegria de nos sentir livres e emancipados, o 27º aniversário do Levante Popular de 1 de Março, que brilhará eternamente na história da luta de libertação da nação coreana.
O primeiro de março de 1919 foi um dia em que nossa nação combateu, ao longo do país, o bandidesco imperialismo japonês gritando com voz alta os lemas: “Fora japoneses e seu exército!” e “Viva a independência da Coreia!”, um dia de desferiu um resoluto golpe aos imperialistas japoneses. Nesse dia nossa nação derramou rios de sangue precioso pela liberdade. Por esta razão, comemoramos esse dia e renovamos a decisão de lutar pela independência, liberdade e integridade de nossa nação, herdando o espírito daqueles combatentes.
Devemos seguir o nobre espírito de nossos antepassados que 27 anos atrás, em primeiro de março, se levantaram em todo o país e lutaram com valentia contra o bandidesco imperialismo japonês, pela independência e liberdade de nossa nação. Naquele tempo foi alçada a luta dos habitantes de todas as regiões da Coreia e incluso compatriotas emigrados no exterior.
Nossos antepassados combateram com denodo, derramando o sangue, sem medo das baionetas dos imperialistas japoneses. Jamais esqueceremos aquele sublime espírito de nossa nação e inspirados neles nos uniremos firmemente sob a bandeira da frente unida nacional democrática e nos esforçaremos com abnegação para a construção da nova Coreia democrática, vencendo todas as dificuldades.
Com o Levante Popular de Primeiro de Março nosso povo demonstrou a todo o mundo que a nação coreana não só estava viva mas que também que não queria ser subjugada, despojada do país, e estava cheia de decisão para lutar até a vitória, até a conquista da liberdade e independência.
Entretanto, o Levante Popular de Primeiro de Março terminou em fracasso e nossa nação não alcançou a vitória. Temos que estudar bem a causa do fracasso e extrair dali suas lições.
A principal causa que o fez naufragar foi a ausência de uma classe e um partido revolucionários capazes de dirigi-los.
Na época, os trabalhadores tomaram parte ativa na luta e demonstraram patentemente uma tenaz combatividade, porém, devido ao atraso geral da sociedade coreana, todavia não formava uma classe nem contavam com um partido revolucionário que pudesse dirigir organizadamente o Levante.
A inconsequente posição dos nacionalistas burgueses, sua irresistência e suas especulações políticas foram outra causa do grave fracasso do Levante.
Se naquele tempo um poderoso partido da classe despossuída, partido político democrático, houvesse dirigido o Levante de maneira organizada, a luta haveria tomado maior desdobramento e se haveria acertado um golpe mais duro ao imperialismo japonês.
A luta, com a participação das amplas masas, fracassou pela desorganização e dispersão.
Não há movimento revolucionário que triunfe sem contar com uma poderosa força reitora, sem uma direção da revolução que proponha um justo programa político e mobilize com organização e planificação as massas. Não triunfa nunca a luta que se desenvolve de forma espontânea, desordenada, sem nenhuma organização.
Por falta de um partido reitor, o Levante Popular de Primeiro de Março foi realizado sem programa nem plano de luta. A julgar pelo caráter da revolução coreana daquela época, haveria sido correto que a luta de libertação nacional contra o imperialismo japonês fosse realizada em estreita combinação a luta antifeudal, porém esse Levante não havia planejado resolução para o problema da terra, questão vital dos camponeses. Foi por este motivo que não pôde elevar ao máximo seu espírito revolucionário.
Outra causa de seu fracasso foi que nossa nação se viu obrigada a lutar sozinha contra o imperialismo japonês. Naquele tempo, este contava com poderio colossal e gozava do apoio das potências imperialistas estadunidense e inglesa. Em contraste, nossa nação, embora tenha combativo valentemente o imperialismo japonês, não desfrutava de apoio internacional que lhe ajudasse a vencer um inimigo tão poderoso.
O triunfo da Grande Revolução Socialista de Outubro na Rússia exerceu enorme influencia sobre a luta de libertação de nossa nação. Mas, naqueles tempos a Rússia soviética empreendendo uma dura luta contra os intervencionistas armados de países como Estados Unidos, Grã Bretanha, França e os exércitos brancos, e não podia brindar uma ajuda direta a nossa luta.
Depois do fracasso do Levante Popular de Primeiro de Março, os latifundiários e capitalistas da Coreia capitularam ante ao imperialismo japonês e traíram os interesses da nação. Contudo, os trabalhadores, camponeses e intelectuais revolucionários da Coreia, tanto no interior como no exterior do país, continuaram batalhando contra o imperialismo japonês.
Compatriotas:
A nação coreana se libertou do jugo colonial do imperialismo japonês, porém ainda não se tornou realidade seu desejo de lograr a independência nacional. Hoje ao povo coreano cabe a tarefa histórica de incrementar suas forças nacionais, aproveitando todas as condições favoráveis de dentro e fora do país, para construir uma nova Coreia democrática, livre e independente.
Para cumprir esta tarefa devemos, em primeiro lugar, limpar nossas filas de todos os elementos pró-japoneses e outros reacionários e formar uma frente unida nacional democrática, assentando assim a base para construir a nova Coreia democrática.
Em qualquer organismo ou organização há que avançar uma luta massiva, de cima pra baixo, para eliminar esses elementos.
Em segundo lugar, é necessário por prontamente em marcha as instalações produtivas, aportando cada um que possa ajudar com dinheiro ou com trabalho, e desenvolver um movimento pelo aumento da produção para por fim ao desemprego e afiançar a estabilidade da vida do povo.
Em terceiro lugar, é preciso resolver o problema da terra. A reforma agrária deverá se ajustar ao principio de abolição dos sistema de arrendamento feudal e de repartição da terra entre os camponeses que trabalham.
Em quarto lugar, temos que reformar o sistema de ensino, instituindo outro democrático suscetível a formar especialistas e técnicos que estejam a serviço dos interesses do povo em todos os domínios.
Há que frustrar de forma consequente as manobras de los reacionários nas instituições de ensino excluindo delas os professores e estudantes reacionários que tratem de impedir o progresso do país conservando a educação escravizante implantada pelo imperialismo japonês.
Em quinto lugar, há que apoiar ativamente a resolução da Conferência de Moscou dos Ministros das Relações Exteriores dos Três Países e explica-la e divulga-la amplamente.
O povo soviético nos oferece ajuda material e espiritual. Devemos aproveitar ao máximo estas condições favoráveis para edificar um Estado democrático, soberano e independente.
Em sexto lugar, temos que estreitar os laços de amizade com o povo soviético.
Este é o amigo de maior confiança de nosso povo. Por isso, devemos fazer todos os esforços para estreitar relações de amizade com ele.
Viva o 27º aniversário do Levante Popular de Primeiro de Março!
Glória aos mártires que caíram na luta antijaponesa de libertação nacional!
Viva a frente unida nacional democrática!
Viva a nova Coreia democrática!
Viva o Comitê Popular Provisório da Coreia do Norte!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário