Defensor ardente da resistência armada, Sin Chae Ho criticava duramente as doutrinas diplomáticas de Ri Sung Man e as propostas de preparação de An Chang Ho, considerando-as irrealizáveis e perigosas. Para ele, a luta entre o povo coreano e os invasores japoneses era uma questão de vida ou morte, exigindo a união de todos os 20 milhões de coreanos e a destruição violenta do inimigo. Durante a formação do Governo Provisório, opôs-se de maneira categórica à nomeação de Ri Sung Man como chefe, chegando a afirmar que Ri era “um traidor pior que Ri Wan Yong”, declaração que repercutiu como um verdadeiro clamor da opinião pública e reforçou sua ruptura com o governo provisório.
Além da resistência política, Sin Chae Ho se envolveu em projetos educativos e de treinamento militar para fortalecer o movimento de independência. Junto a An Chang Ho e outros líderes, discutiu a criação de “vilas ideais” e a aquisição de terras para o cultivo e treinamento de soldados da Independência. Na Escola Osan, fundada por Ri Sung Hun, Sin ministrou aulas de história coreana e ocidental, tornando-se renomado entre os estudantes e compatriotas no exterior.
Nos anos finais, Sin Chae Ho foi preso pelos imperialistas japoneses e enviado à prisão de Lushun, onde permaneceu cerca de uma década. Mesmo encarcerado, continuou escrevendo obras históricas fundamentais como "A História Antiga da Coreia" e "A História da Cultura Antiga Coreana", mantendo viva a alma e a ortodoxia do povo coreano. Morreu em 21 de fevereiro de 1936, em uma cela solitária, exaurido mas firme em sua luta intelectual e patriótica. Sua vida tornou-se símbolo de resistência e inspiração para futuras gerações, personificando o espírito indomável de um patriota que jamais se curvou diante do opressor.

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