Durante a guerra, Kim Myong Hwa, juntamente com outras mulheres guerrilheiras como Kim Jong Suk, Hwang Sun Hui, e Kim Chol Ho, recordava com emoção as dificuldades que enfrentaram em Chechangzi, especialmente a fome que passaram. Mesmo após a liberação, as mulheres veteranas, ao se reunirem para uma refeição, não podiam evitar as lágrimas ao relembrar os tempos difíceis da resistência. Nesse período, Kim Myong Hwa e Kim Jong Suk eram responsáveis pela cozinha do quartel-general do corpo, realizando tarefas essenciais para o sustento das tropas, mesmo em condições extremamente adversas.
A primeira vez que o General Kim Il Sung encontrou Kim Myong Hwa foi na primavera de 1936, quando várias mulheres, que haviam combatido nas unidades ativas de Yanji e Helong, foram incorporadas à força principal. Entre essas mulheres estavam Kim Jong Suk e Choe Hui Suk, que, por sua vez, era tratada como irmã mais velha por muitas das guerrilheiras. Kim Myong Hwa era uma das veteranas mais respeitadas do grupo, ao lado de Choe Hui Suk e Jang Chol Gu. Ela demonstrava uma força extraordinária, que a tornava uma figura crucial dentro da resistência.
Apesar das adversidades, incluindo traições e a perda de recursos essenciais para a luta, como a que ocorreu com o comandante do regimento, que revelou a localização dos suprimentos de milho para o inimigo, Kim Myong Hwa permaneceu resiliente. Mesmo quando todo o trabalho de meses foi destruído em questão de horas, ela e os outros combatentes não sucumbiram ao desespero. Continuaram a luta, confiando na força de seus camaradas e na causa pela qual lutavam. A coragem e a determinação de Kim Myong Hwa eram um exemplo de resistência e lealdade, elementos que definiram sua trajetória como guerrilheira.
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