Texto publicado por um comentarista de assuntos militares em 2 de dezembro.
Foi criada na Península Coreana uma situação alarmante, irreparável e incontrolável.
Em 22 de novembro, os gângsteres políticos e militares da "República da Coreia" publicaram repentinamente a suspensão da validez de alguns artigos do Acordo do Domínio Militar Norte-Sul de 19 de setembro, questionando irrazoavelmente nosso lançamento do satélite de reconhecimento, que é um direito legal e justo do Estado soberano. Na tarde desse dia, empreenderam na zona da linha de demarcação militar os alvoroços de confronto militar que fazem imaginar as vésperas da guerra.
Mobilizaram as propriedades de reconhecimento aéreo com ou sem piloto, elevaram o grau do estado de preparação de fogo na zona da frente avançada do exército títere e desenvolveram os "exercícios combinados de defesa das ilhas do noroeste" na ilha Paekryong, zonas marítimas mais candentes do Mar Oeste.
E entraram em estado de espera de combate os mísseis de interceptação terrestres "PAC-2" e "PAC-3" e as unidades da arma teledirigida terra-ar "Chongung-2".
Foi dada a todas as unidades das forças terrestres, aéreas e navais títeres a ordem de pôr o uniforme de combate e o ministro títere da Defesa Nacional, o chefe do Estado-Maior do exército títere e outros caudilhos da classe militar revisaram o estado de combate dando voltas pelo comando estratégico de mísseis e pela base operacional das forças navais em Pusan.
Em Phohang da província de Kyongsang Norte, a infantaria de matinha do exército títere empreendeu o treinamento de desembarque no alvo costeiro sob o apoio dos canhões navais dos navios e a proteção dos caças das forças aéreas e dos helicópteros de ataque das forças terrestres.
Atraem a atenção dos veículos de imprensa estrangeiros os exercícios marítimos conjuntos Coreia do Sul-EUA com a participação do porta-aviões nuclear estadunidense "Carl Vinson" e do submarino de propulsão nuclear Santa Fe, que ancoraram respectivamente nas bases das forças navais em Pusan e na ilha Jeju, coincidindo com as manobras militares anormais na zona da linha de demarcação militar e todas as extensões geográficas dos títeres.
Tudo isso é levado adiante ao mesmo tempo com a publicação unilateral da camarilha títere sobre o cancelamento da vigência de alguns artigos do Acordo do Domínio Militar Norte-Sul de 19 de setembro.
Por isso, foi eliminada totalmente a zona intermediária da linha de demarcação militar, que existiu durante o último lustro, e a situação chega à beira da guerra.
Diante de tal situação perigosíssima, o traidor Yoon Suk Yeol e sua camarilha desviam a opinião pública imputando-nos a culpa do caso.
Dado que a camarilha títere tenta cinicamente nos imputar a culpa da anulação deste documento e da piora da situação, empregando a insistência ilógica e os sofismas, revelo em detalhes o verdadeiro aspecto do caso.
Quem é o fator principal da "violação rotineira"?
O traidor Yoon Suk Yeol e sua camarilha descrevem a suspensão de validez de alguns artigos do Acordo do Domínio Militar Norte-Sul de 19 de setembro como uma medida inevitável tomada por falta de nossa "vontade de cumprir" este pacto e pela repetição da "violação rotineira" de nossa parte.
Então, quem nega totalmente este acordo e o viola de modo permanente, em vez de mostrar a vontade de cumpri-lo?
Vamos recordar primeiro a "vontade de observância" deste acordo.
Todo o mundo sabe que, antes de tomar o poder, Yoon qualificou este acordo de "documento de renúncia da segurança" e "drama político" e havia negado sua existência.
Depois, definiu nosso Estado e nosso exército como "inimigo claro" e tomou o confronto militar como "política estatal", de maneira que expôs sem hesitação alguma sua vontade de não cumprir este acordo. Isso foi comprovado mediante os preparativos prévios para destruir o pacto.
É necessário evocar o fato de que, em janeiro deste ano, Yoon ordenou os sujeitos da sala de segurança do Estado títere, do "Ministério da Defesa Nacional" e da Junta de Chefes de Estado-Maior do exército títere a promoção da suspensão da validez deste acordo, enquanto que, desde março, os sujeitos do exército títere prepararam até os trechos para suspender a validez deste documento.
Sin Won Sik, que tomou em outubro passado o cargo de ministro da Defesa Nacional títere, falou com altivez nos lugares públicos que este documento é um acordo equivocado que deve ser anulado sem falta e que faria de tudo para suspender a validez do acordo o quanto antes.
Ao comentar o caso, os veículos de imprensa títeres transmitiram que Yoon e as autoridades vieram negando a existência deste documento, em vez de executá-lo.
Tais exemplos mostram que há muito tempo a anulação do acordo pela camarilha títere foi traçada como um elo da política de confronto com a RPDC e foi realizada de modo ordenado e sistemático.
Contudo, a camarilha títere nos imputa a culpa pela destruição do acordo, ao encobrir toda sua culpa.
É precisamente a camarilha títere o autor que veio cometendo a "violação rotineira" deste documento.
Neste convênio está estipulado a paralisação total dos atos hostis à contraparte na terra, mar, ar e outros espaços, que servem de fonte de tensão e conflitos militares.
Os gângsteres da classe militar títere vieram cumprindo isso?
Eles foram totalmente contrários a isso!
Todos os dias, desde o início do mandato do traidor Yoon até a data, desenvolveram na terra, no mar e no ar de toda a extensão sul-coreana os exercícios militares de todos os níveis para treinar o modo de ataque inesperado contra nós.
Passa de 80 vezes a frequência publicada dos exercícios conjuntos de guerra de grande envergadura contra a RPDC, como o exercício conjunto militar "Ulji Freedom Shield", o exercício aéreo combinado "Vigilant Storm", o treinamento de desembarque Sangryong e o treinamento operacional de unidades especiais.
O número de exercícios de guerra anti-RPDC realizados apenas pelo exército títere é incontável.
Falta tempo para enumerar os dados alusivos à implantação permanente na zona títere das propriedades estratégicas dos EUA para desferir o ataque nuclear, entre outros, o que em abril deste ano fabricou junto com seu amo estadunidense o "grupo consultivo nuclear" e o colocou em operação, o que em julho introduziu pela primeira vez em 42 anos no porto operacional de Pusan o submarino estratégico nuclear de grande dimensão dos EUA com 80 ogivas nucleares e o que fez aterrissar pela primeira vez na história o bombardeiro estratégico dos EUA "B-52H" na base aérea de Chongju.
São inúmeras as extremas manobras hostis militares na zona da linha de demarcação militar.
Durante 10 meses desde o início do ano, a camarilha traidora títere perpetrou mais de 3200 vezes em todas regiões da frente a provocação mediante a emissão de alto-falantes, mais de 1100 navios do exército títere invadiram em mais de 1270 ocasiões nosso mar jurisdicional e chega a mais de 150 a frequência de infiltração dos aviões de reconhecimento em nosso espaço aéreo.
Em particular, o bombardeamento na zona dianteira do corpo nº 5 de nosso exército da frente oriental perpetrado durante mais de 10 horas em outubro do ano passado, o outro cometido em março do presente ano no campo de tiro de Chori do cantão de Jindong da cidade de Phaju da província de Kyonggi, que está situado na dianteira da frente ocidental, são exemplos típicos da violação da cláusula 2 do artigo primeiro deste acordo que demanda a paralisação dos exercícios de bombardeamento na zona da linha de demarcação militar.
Indubitavelmente, a camarilha títere tentará negar ou arrumar desculpas para tais fatos irrefutáveis.
Porém, temos suficientes provas que confirma a violação flagrante deste acordo por parte dos inimigos.
É muito cínica a insistência na "violação rotineira" de alguém da camarilha traidora de Yoon que, ao se obcecar pela hostilidade à RPDC e pelo confronto militar, vem violando este documento em todos os aspectos de maneira tridimensional, escalonada e rotineira.
Para quem é necessário a anulação do Acordo do Domínio Militar?
A camarilha traidora de Yoon Suk Yeol utiliza o lançamento legítimo e justo do satélite de reconhecimento da RPDC como pretexto direto da suspensão da vigência de alguns artigos do Acordo do Domínio Militar Norte-Sul.
É mais que natural a suspeita de todo o mundo a respeito disso. Isso porque nenhum artigo ou parágrafo do pacto aludido proíbe o lançamento do satélite de reconhecimento.
Por esta razão, qualificamos a censura dos inimigos como uma provocação premeditada para romper o documento referido e uma insistência ilógica e carente de razoabilidade elementar.
Se o lançamento de nosso satélite "vai contra" o Acordo do Domínio Militar Norte-Sul, como se poderia defender os satélites lançados até agora por parte dos inimigos?
E como seria descrito o satélite de reconhecimento militar sul-coreano lançado com ajuda de seu amo estrangeiro em 2 de dezembro com dois dias de atraso?
Nenhum sujeito descarado poderia descrevê-lo como "observância do Acordo".
A insistência contraditória da camarilha títere parte de sua maligna intenção de anular o Acordo do Domínio Militar Norte-Sul de 19 de setembro.
O testemunha a confissão que fez em 14 de novembro um funcionário do círculo militar títere sul-coreano.
Esse sujeito disse que, caso fosse lançado o satélite de reconhecimento norte-coreano, seria cancelada a vigência de alguns artigos do Acordo do Domínio Militar Norte-Sul, e seriam suplementadas escalonadamente suas esferas sob o pretexto de "provocação adicional" da RPDC com a meta final de invalidar por completo o documento.
Sendo assim, por que a camarilha traidora de Yoon Suk Yeol se desespera tanto para anular o Acordo Norte-Sul.
Primeiramente, deseja eliminar os obstáculos que o impede a incitação da hostilidade à RPDC e as provocações militares nos arredores da Linha de Demarcação Militar.
Desta vez, os gângsteres do círculo militar títere suspenderam antes de tudo a vigência da cláusula 3 do artigo 1 do Acordo que proíbe o voo de drones e balões, para não falar de aviões e helicópteros sobre a Linha de Demarcação Militar.
Em 1 de setembro, a camarilha títere sul-coreana fabricou o comando de operações de drones, que tem a missão de cumprir a vigilância, o reconhecimento, o ataque e o combate eletrônico contra os principais objetos estratégicos, e incluso a guerra psicológica contra a RPDC. E insistiram na necessidade de invalidar o Acordo do Domínio Militar Norte-Sul para retomar sem demora as atividades de drones nas imediações da Linha de Demarcação Militar.
Não temos motivo para deliberar sobre sua tentativa de realizar a todo custo o voo dos balões no espaço aéreo da Linha de Demarcação Militar. Isso significa que, diferente do lançamento de balões com panfletos com conteúdo anti-RPDC, cometido até a data por meio das "entidades civis", o círculo militar desenvolverá por si mesmo a campanha psicológica anti-RPDC, inclusive a operação dos aparatos de lançamento de balões com panfletos.
O voo de drones e o lançamento de balões com panfletos, que os inimigos perseguem, resultam uma grave hostilidade militar correspondente a uma provocação de guerra.
Eis aqui a gravidade do cancelamento da vigência do Acordo do Domínio Militar Norte-Sul.
A outra intenção da camarilha traidora de Yoon Suk Yeol é provocar nos arredores da Linha de Demarcação Militar um incidente que cause reação militar da RPDC e buscar a saída de sua grave crise de dominação.
Cada vez que se encontrava no dilema político e na crise de arruinamento, a camarilha conservadora sul-coreana agrupava seus partidários levantando uma "onda anti-Norte" com o sujo objetivo de manter o sistema de dominação, classificando as forças antigovernamentais de "prejudiciais à segurança".
Agora o traidor Yoon e sua camarilha enfrentam uma resistência massiva e a luta pela "retirada do governo atual", que se tornam cada dia mais fortes devido à sua extrema ignorância, corrupção e políticas antipopulares.
Foi presa a sogra de Yoon por acumulação de fundos ilícitos e se aproxima a implementação do sistema de exame especial sobre a suspeita do crime do passado de sua esposa.
Em tal circunstância, é submetido à deliberação da "Assembleia Nacional" títere o tema do impeachment do "presidente".
Ademais, até a província de Kyongsang, conhecida como "bastião do conservadorismo", e os veículos de imprensa conservadores criticam a soberba e o egoísmo do "governo" de Yoon.
Tais fatos deixam o traidor em apuros.
A opinião pública interna estima unanimemente que o partido no poder sofrerá um grande fracasso nas eleições de deputados à "Assembleia Nacional", que serão realizadas em abril do ano que vem, e que o traidor Yoon será retirado do poder.
Por isso, o traidor Yoon e seus comparsas recorrem ao jogo de azar militar estúpido para desviar o clima antigovernamental da população.
O comprovam os lamentos que saem da região dos títeres sul-coreanos.
Os habitantes dizem que o traidor Yoon pode perpetrar uma provocação militar na "linha de trégua" para manter seu "governo" e que ele invalidou o Acordo do Domínio Militar Norte-Sul, assim como fizeram Lee Myung Bak e Park Geun-hye, que destruíram o turismo ao monte Kumgang e a operação da Zona Industrial de Kaesong.
Os provocadores pagarão muito caro.
Devido à destruição indiscreta do Acordo do Domínio Militar Norte-Sul por parte da camarilha traidora sul-coreana, é revitalizada na Península Coreana a extrema confrontação militar de antes da aprovação do documento.
Não temos necessidade de falar sobre a consequência que trará o desaparecimento completo do mínimo aparato e última linha vermelha que impediam os choques armados acidentais nas imediações da Linha de Demarcações Militar onde enormes forças armadas se enfrentam cara a cara com maior densidade e agudeza no mundo.
Assim, o choque físico e a guerra na Península Coreana são questão de tempo.
Agora, os títeres sul-coreanos falam ridiculamente que a perda de vigência do Acordo do Domínio Militar será uma "represália penetrante" à RPDC e que eles próprios não têm nada a perder.
Porém, isso não passa de uma artimanha absurda destinada a justificar seu crime de haver anulado o Acordo e eludir a consequência catastrófica que se emane disso.
Um homem de conhecimentos militares básicos pode julgar facilmente quem sofrerá a fatalidade irremediável pela ruptura do Acordo do Domínio Militar Norte-Sul.
De fato, esse pacto é muito desfavorável para as ações militares do Exército Popular da Coreia.
Contudo, a RPDC o aprovou com o único desejo a diminuir o perigo de choque armado nas proximidades da Linha de Demarcação Militar e fomentar a paz e estabilidade da Península Coreana e veio mantendo máxima paciência e controle.
Posto que a camarilha títere sul-coreana desafia com provocações cruéis a boa vontade e magnanimidade da RPDC, nosso exército desenvolverá amplamente as atividades militares normais sem restringir-se por nenhum acordo.
Reiteramos que o Exército Popular da Coreia não considera o exército títere sul-coreano como seu rival.
Se os gângsteres políticos e militares da "República da Coreia" cometem atrevidamente uma provocação militar face ao EPC, serão objetos de sua represália impiedosa pelo forte golpe imediato.
A situação subsequente contrastará com a previsão dos inimigos.
Já se ouve entre os moradores da zona limítrofe e das 5 ilhas do Mar Oeste, como a Paekryong e a Yonphyong, os lamentos de que "as autoridades provocarão o segundo incidente da ilha Yonphyong" e que "estamos morrendo de inquietude".
Os habitantes de diferentes estratos rechaçam a anulação da validez do acordo militar Norte-Sul descrevendo-a como um ato suicida de retirar o último mecanismo de paz e como o pior meio que exacerba o perigo de guerra na Península Coreana.
Advertimos claramente a camarilha sul-coreana que, enlouquecida pela extrema loucura conflitiva anti-RPDC e pela obediência cega à "aliança" inútil com os EUA, atua com fanfarrice falando de contramedidas adicionais e forte represália.
Os atos hostis anti-RPDC de qualquer tipo da camarilha títere sul-coreana terminará com o arruinamento trágico da "República da Coreia" e seu exército.
A situação dada testemunha outra vez que foi muito justa a opção da RPDC de aumentar o dissuasivo de guerra nuclear e modernizar suas forças armadas seguindo a guia do grande Partido apesar das provas e dificuldades inauditas, e que esta deve avançar invariavelmente pelo caminho optado por si mesma.
Pagarão muito caro os provocadores que destruíram completamente o Acordo do Domínio Militar Norte-Sul.
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