sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Declaração de Jo Chol Su, diretor-geral do Departamento de Organizações Internacionais do Ministério das Relações Exteriores da RPDC


A sessão plenária da Assembleia Geral da ONU efetuada recentemente adotou mais de 60 resoluções obre o desarme.

Entre elas, as resoluções com o tema de “Medidas para construir a rota comum ao mundo sem armas nucleares”, “Em direção ao mundo livre de armas nucleares: acelerando a implementação dos compromissos de desarme nuclear” e “Tratado de Proibição Completa de Teste Nuclear” contêm os parágrafos que questionam injustamente as medidas de fortalecimento da capacidade autodefensiva, que são direitos soberanos de nosso Estado, de maneira que a delegação da RPDC expressou sua posição de rechaço contundente e votou contra elas.

Ademais, apresentamos com iniciativa a votação do parágrafo correspondente da resolução “Tratado de Proibição Completa de Teste Nuclear” desde o ano passado com o propósito de deixar claro que aquele parágrafo anti-RPDC, que questiona o exercício do direito à autodefesa, não reflete a vontade geral da comunidade internacional que se opôs às provas nucleares.

No ano passado, 6 países se abstiveram de votar, porém neste ano, 4 países, incluindo a RPDC, votaram contra e 6 países se abstiveram, tendo em conta o que está escrito claramente nas resoluções adotadas na sessão e nos documentos oficiais da Assembleia Geral da ONU que levam os resultados de votação sobre os parágrafos.

Os fatos mostram que aumenta o número de países que entendem e apoiam a justa posição da RPDC.

Contudo, os EUA utilizam seus meios de comunicação venais para eludir este fato e tagarelar somente sobre a votação do proteção de resolução em conjunto, e tergiversa seriamente a realidade como se os países amistosos como China e Rússia tivessem tomado a posição contra a RPDC.

Os EUA tergiversam a realidade evidente e recorrem à vil manipulação da opinião pública. Isso não passa de um último recurso para ocultar sua conduta criminosa de obstruir os esforços internacionais de desarme nuclear por todos os meios e enfocar a condenação internacional sobre a RPDC.

Os EUA votaram contra a maioria de mais de 20 projetos de resolução sobre o desarme nuclear apresentados à votação nas sessões plenárias da Assembleia Geral da ONU. Isso só demonstra claramente quem é o principal autor que destrói sistematicamente o mecanismo de desarme nuclear.

O cenário da ONU, onde deveriam ser garantidas a imparcialidade e a equidade, se torna um teatro de enfrentamento contra a RPDC para os EUA e outras forças hostis. Esta realidade preocupante nos recorda outra vez de maneira clara a verdade de que não temos o direito a ceder um centímetro sequer na opção justa para defender os direitos à soberania, à existência e ao desenvolvimento.

Como já declaramos várias vezes, falem o que falar, seguiremos exercendo plenamente nosso direito soberano no futuro também e faremos todos os esforços possíveis para defender a soberania e os interesses de segurança do Estado de todo tipo de ameaças e obstáculos e realizar a paz regional e a justiça internacional.

Pyongyang, 8 de dezembro de Juche 112 (2023)

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