O comentarista de assuntos internacionais, So Kwang Myong, publicou em 12 de dezembro um artigo intitulado "O maior país exportador de ameaças do mundo".
Seu texto completo segue:
"Os Estados Unidos descrevem os países, que não os agradam, como 'Estados ameaçadores', falando sempre sobre a paz. Porém, a realidade desnuda sua fachada de perturbador da paz mundial.
O exemplifica a exportação de armas dos EUA que ameaça a cada momento a paz e segurança do mundo e a existência da humanidade.
Recentemente, Wall Street Journal revelou que, desde o início do conflito armado Palestino-Israelense em outubro deste ano, os EUA forneceram a Israel uma grande quantidade de armas, inclusive mais de 15 mil bombas aéreas e mais de 57 mil projéteis de calibre 155mm
Acrescentou que as autoridades estadunidenses 'exigem' a Israel que use as armas de pouco poder explosivo e, por outro lado, o oferecem grande quantidade de armamentos de alto poder.
Como todos sabem, os EUA fabricaram o incidente da Ucrânia para seus interesses hegemônicos e entregaram a este país europeu as bombas de fragmentação que estão proibidas em escala internacional por serem reconhecidas como arma de extermínio massivo muito perigosa.
E agora tentam oferecer até o caça F-16.
Devido à entrega de muitas armas à Ucrânia por parte dos EUA e do Ocidente, instigado por este império, é prolongado o incidente ucraniano, custando muito sangue e vidas humanas.
As armas mortíferas e equipamentos bélicos dos EUA chegam também à Grã-Bretanha, Austrália, Canadá e outros países.
Ademais, os EUA vendem muitas armas à região do Indo-Pacífico, tomando como sua meta principal a realização de sua 'Estratégia do Indo-Pacífico'.
Em 1 de dezembro, decidiram vender aos títeres sul-coreanos os aparatos e equipamentos auxiliares do caça F-35 advogando pela 'melhoria da estabilidade política da região do Indo-Pacífico e da segurança dos principais aliados'.
Esta medida é o mesmo que colocar lenha na fogueira, ou seja, piora ainda mais a situação da Península Coreana, zona mais candente do mundo, e do resto da região.
Ademais, os EUA autorizaram até a exportação de armamentos de ataque como mísseis de cruzeiro Tomahawk ao Japão, país criminoso de guerra que está obcecado para retomar a vida de agressão, e fizeram assim 'contribuição' excepcional à conversão das 'Forças de Autodefesa' em um corpo armado de tipo de ataque que não se compromete ao princípio de 'defesa exclusiva'.
Sob o pretexto de 'fazer frente' a alguém, os EUA não cessaram em entregar à Taiwan os armamentos de diversos tipos e, recentemente, decidiram pagar o subsidio para 'apoiar' a importação de armas de fabricação estadunidense por parte do segundo.
A sociedade internacional é unânime em que o comércio de armas dos EUA não persegue o mero fim de ganhos financeiros.
Sua intenção é equipar com suas armas mortíferas de ponta seus lacaios e seguidores, que cumprem a guerra em seu lugar, e mobilizá-los como brigada de choque para realizar sua estratégia de hegemonia mundial e, ao mesmo tempo, isolar e debilitar seus 'rivais' potenciais a fim de manter a todo custo sua posição hegemônica em decadência.
A venda de armas ultramodernas por parte dos EUA evidencia quem é o maior país exportador de ameaças do mundo."
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