segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Organismos internacionais e veículos de imprensa do mundo revelam as consequências da “guerra antiterrorista” perpetrada pelos EUA no Afeganistão


Ultimamente, vários organismos e veículos de imprensa internacionais estão revelando o fato de que, como consequência da “guerra antiterrorista” perpetrada pelos EUA no Afeganistão, o povo deste país sofre com extrema escassez de alimentos e as ameaças de vida devido às minas e bombas que não explodiram.

Recentemente, o Programa Mundial de Alimentos (PMA) publicou o informe sobre a situação alimentar do Afeganistão e assinalou que, durante o período de maio a outubro de 2023, 15.3 milhões sofreram de extrema escassez de alimentos e os desnutridos chegaram a 4 milhões, entre eles, 3.2 milhões são crianças menores de cinco anos.

Por outra parte, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha indicou em um informe que as piores vítimas das bombas que não explodiram, lançadas sobre o Afeganistão pelas tropas estadunidenses, são as crianças desse país, e que de janeiro de 2022 a junho de 2023 ocorreram 541 acidentes de explosão de minas e bombas, que mataram ou feriram 640 crianças.

Os especialistas militares expressaram preocupação dizendo que as bombas que as tropas estadunidenses deixaram ameaçarão a vida dos afegãos durante dezenas de anos.

A Agência de Notícias Xinhua da China, o jornal indiano Hindustan Times e outros veículos de imprensa internacionais revelaram que o Afeganistão sofre as sequelas da “guerra antiterrorista” dos EUA e criticaram que a guerra do Afeganistão, provocada pela OTAN que é liderada pelos EUA, é o ponto de combustão do problema de refugiados da época atual.

Al Jazeera, emissora televisiva via satélite do Catar, anunciou recentemente em seu site que muitos afegãos que haviam se iludido sobre os EUA colocaram os pés no território estadunidense após os esforços desesperados, mas são tratados lá como delinquentes ou animais em salas de detenção de imigrantes onde estão presas cem pessoas em um espaço com capacidade para 20 pessoas.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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