domingo, 4 de agosto de 2024

Seria aceitável um saque para a "paz e segurança"?: comentário da ACNC


Atua em nosso planeta uma horda de gângsteres sem máscaras.

Recentemente, em conluio com os Estados Unidos, a União Europeia sacou 1,5 bilhão de euros entre as propriedades russas congeladas nas instituições financeiras em seus países membros, e os doou à Ucrânia como fundo de apoio militar.

Isso é uma violação dos princípios das leis internacionais, segundo as quais são invioláveis as propriedades estrangeiras em um país, e também um ataque contra a soberania estatal e o direito às propridades individuais, razão pela qual é injustificável em qualquer caso.

O governo russo condenou que "qualquer tentativa dos países ocidentais de embargar as propriedades russas será qualificado como saque e castigado severamente". E acrescentou que "roubo será sempre roubo, por mais que tentem embelezá-lo".

Acerca disso, as opiniões públicas imparciais do mundo criticaram como ato ilegal e expressaram grande preocupação transmitindo que o fato seria um péssimo precedente com relação ao tratamento das propriedades estatais no tempo de conflito e um ato que mina a estabilidade financeira internacional.

Contudo, os EUA e o Ocidente insistem em que "é necessária uma medidas extraordinária no tempo extraordinário" e "não há símbolo maior que pôr em segurança a Ucrânia e toda a Europa aproveitando o fundo de Kremlin", advogando assim por sua bandidagem como uma "ação bondosa" para a "paz" e "segurança".

Então, seria aceitável um saque para a "paz e segurança"?

No mundo não há nenhuma desculpa para justificar o saque e o roubo.

É consabido que os EUA e o Ocidente visavam as propriedades russas no exterior com o fim de cobrir o recurso financeiro desembolsado devido ao prolongamento do incidente na Ucrânia.

A dívida estatal dos EUA superou 35 bilhões de dólares, cifra recorde na história, de acordo com os dados divulgados recentemente pelo Departamento de Finanças deste país, para não falar da situação econômica de outros países ocidentais.

Por outro lado, a Ucrânia consome como gastos militares diários mais de 136 milhões de dólares; mensalmente, 4 bilhões de dólares.

Para o Ocidente, que deve fazer todos os esforços possíveis para colocar em operação a máquina de guerra contra a Rússia, os fundos congelados da Rússia eram como um pedaço de carne suculento.

A fim de apaziguar as discrepâncias internas e a crítica internacional sobre a legalidade, os EUA e o Ocidente fabricaram o marco legal que permite o confisco de bens de um Estado soberano.

A União Europeia decidiu que 90% dos benefícios das propriedades do Banco Central da Rússia congeladas será destinado para a oferta de ajuda militar à Ucrânia e o resto para outros fins, o que mostra a intenção de continuar com a guerra no continente europeu.

Embora os EUA e o Ocidente defendam suas condutas, descrevendo-as como favoráveis para a "paz na Ucrânia" e a "segurança da Europa", não podem ocultar sua verdadeira face como bando de gângsteres, e o caso é uma prova nítica que mostra seu caráter usurpador, arbitrário e descarado.

O mundo está consternado com o método de pilhagem dos EUA e do Ocidente, que não foi o primeiro caso nem será o último.

Os países bandidos que ignoram as leis intencionais, as regras do mercado, o país inimigo e o aliado, pagarão inevitavelmente um preço muito alto.

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