Apesar dos esforços da comunidade internacional, a situação em Gaza não está melhorando.
Como se sabe, em junho passado, o Conselho de Segurança da ONU adotou uma resolução relativa ao cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.
A comunidade internacional esperava que as tão esperadas negociações de cessar-fogo prosseguissem com sucesso e trouxessem a paz eterna à Faixa de Gaza. No entanto, as negociações de cessar-fogo enfrentaram dificuldades desde o início. Isso porque Israel não deseja o cessar-fogo.
O primeiro-ministro de Israel, que há muito tempo argumentava que seria um absurdo discutir um cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza antes de se satisfazerem as condições para o fim da guerra, apresentou uma condição para um acordo de cessar-fogo apenas poucos dias após o início das negociações. Disse que, mesmo após a liberação dos reféns, Israel deve continuar suas operações militares na Faixa de Gaza "até que todos os objetivos da guerra sejam alcançados", além de garantir que o Hamas (Movimento de Resistência Islâmica da Palestina) não consiga trazer armas do Egito para a Faixa de Gaza e que milhares de combatentes do Hamas não consigam retornar ao norte da Faixa de Gaza.
Ele também apareceu em uma base militar no sul de Israel e afirmou que, para impedir o "contrabando de armas" do Egito para o Hamas, Israel deve controlar as rotas secretas entre Gaza e o Egito, bem como o posto de passagem de Rafah.
Na verdade, isto não é diferente de uma declaração aberta de que a guerra continuará até que o Hamas seja desarmado e completamente eliminado.
Israel está mostrando suas intenções beligerantes através de ações concretas. Israel realizou uma operação assassina em 19 áreas da cidade de Gaza, nos dias 7 e 8 de julho, e depois realizou um ataque aéreo contra figuras de alto escalão do Hamas, em 13 de julho, causando muitas vítimas.
Segundo os informes, pelo menos 71 pessoas morreram e 289 ficaram feridas.
O Hamas advertiu severamente que os ataques atrozes cometidos por Israel poderiam fazer com que as negociações de cessar-fogo voltassem à estaca zero.
Um alto funcionário do Secretariado das Nações Unidas revelou os dados mais recentes sobre a situação instável em Gaza e destacou que Israel tem reforçado as suas operações militares e combates em toda Gaza nas últimas semanas, intensificando assim a crise.
Até agora, foram realizadas várias conversações sobre o cessar-fogo na Faixa Gaza, mas todas terminaram em vão porque Israel não parou com os massacres atrozes, ao mesmo tempo que forneceu desculpas irracionais.
A verdadeira intenção de Israel, que recusa o cessar-fogo, é aniquilar os palestinos e tirar todas as suas terras.
A principal razão pela qual o cessar-fogo não pode ser realizado na Faixa de Gaza é que os Estados Unidos estão incitando ao extremo a febre da guerra em Israel.
Segundo informações, o atual governo dos EUA teria "avisado" que não ofereceria apoio militar a Israel se este não protegesse os civis e não permitisse mais ajuda humanitária. No entanto, além de uma suspensão temporária do fornecimento de armas em maio passado, nenhuma ação concreta foi tomada. Atualmente, os EUA continuam fornecendo muitas armas a Israel, e há pouca transparência sobre os detalhes desse fornecimento.
Israel, que está atropelando o direito internacional e os direitos humanos rudimentares e intensificando o massacre e a destruição, e os EUA, que o protegem ativamente, são o câncer da paz no Oriente Médio.
Kim Su Jin
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