quarta-feira, 14 de agosto de 2024

ACNC comenta a conduta repugnante da "vítima de arma nuclear"


Na "cerimônia de paz" recentemente realizada na cidade de Hiroshima, o primeiro-ministro japonês Kishida se comportou como se fosse uma "vítima de arma nuclear", o que enfureceu toda a população.

Em seu discurso na ocasião, ele disse que não se deve permitir a repetição dos sofrimentos impostos há 79 anos e, em particular, afirmou cinicamente que o Japão tem a missão de manter os "3 princípios de desnuclearização" e se esforçar constantemente para construir um "mundo sem armas nucleares", como o único país vítima da bomba atômica na guerra.

Este país insular nunca poderá ocultar sua sinistra intenção. Condenado por todo o mundo por sua obstinada ambição de armamento nuclear, ele tenta se apresentar como uma "vítima de arma nuclear", enquanto levanta a bandeira dos "3 princípios de desnuclearização", que se tornaram letra-morta há muito tempo.

Em 1967, o então primeiro-ministro japonês Sato divulgou à sociedade internacional esses princípios, ou seja, "não possuir, nem fabricar, nem introduzir armas nucleares".

Mas isso não foi mais do que uma artimanha para disfarçar sua ambição nuclear.

Isso é comprovado pelo fato de que foi descoberto um documento nuclear supersecreto, acordado em 1969 pelos EUA e pelo Japão, na residência de Sato, que havia recebido até o Prêmio Nobel da Paz por ter defendido esses princípios.

De fato, o Japão vem perseguindo obstinadamente o armamento nuclear, escondendo-se por trás dos princípios em questão.

Na década de 2000, os políticos japoneses já diziam publicamente o seguinte: "É fácil para nós produzir a ogiva nuclear. As usinas nucleares do Japão possuem uma quantidade de plutônio suficiente para fabricar milhares de ogivas desse tipo".

Na cerimônia de 2015, que marcou 70 anos desde o lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, o Japão nem sequer mencionou os "3 princípios de desnuclearização" que formalmente defendia.

Mas, voltou a mencioná-los desta vez com uma intenção maligna.

Hoje em dia, o Japão é capaz de fabricar e possuir armas nucleares a qualquer momento desejado e precisa apenas de uma justificativa e do espaço para legalizá-las.

Nesse contexto, o Japão está tentando agora buscar a possibilidade e o meio de possuir abertamente armas nucleares, avançando em seu ingresso na AUKUS, conhecida como "aliança de submarinos nucleares dos anglo-saxões".

Recentemente, conseguiu até o "compartimento nuclear" após uma reunião com os EUA, realizada sob o pretexto de "defesa".

A primeira manobra militar multiespacial EUA-Japão-República da Coreia, Freedom Edge, os exercícios conjuntos com os membros da OTAN, como Alemanha, França e Espanha, e outros movimentos militares dos reacionários japoneses no arquipélago e suas periferias deixam claro qual é a meta final do Japão, que abriga a ambição nuclear.

Isto imediatamente gerou a precaução de muitos países e intensifica a cada dia o olhar de suspeita do mundo voltado para o país criminoso de guerra.

A estas alturas, Kishida voltou a preconizar os "3 princípios de desnuclearização", enfatizando os danos causados pelas bombas atômicas aos japoneses no século passado, fato que faz parte da astuta intenção de baixar a guarda da sociedade internacional e realizar a todo custo sua sinistra ambição de armamento nuclear.

O Japão ainda não se deu conta de que sua ridícula conduta de padrão duplo deixa ainda mais indignada a opinião pública mundial.

O que este país está buscando ao enganar o mundo o fará retornar ao passado tenebroso, ou seja, à repetição da tragédia de Hiroshima.

Os que negam a história serão castigados por ela.

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