quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Publicada declaração do diretor de escritório do Ministério das Relações Exteriores da RPDC


O diretor do escritório de informação exterior da Direção de Informação do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia divulgou no dia 22 uma declaração intitulada "Manter firmemente o equilíbrio militar é a condição primordial para garantir a paz e a estabilidade".

Seu texto completo segue:

Enquanto estão em andamento os exercícios militares conjuntos de grande escala EUA-RC, Ulji Freedom Shield, o Departamento de Estado dos EUA aprovou a venda de 36 helicópteros de ataque AH-64E Apache e seus acessórios à República da Coreia.

O círculo militar estadunidense apresentou a posição contraditória de que essa venda aumentará a capacidade militar da República da Coreia, mas não alterará o equilíbrio militar fundamental da região.

Os meios de comunicação e os especialistas estão focando a atenção nas influências que a venda terá sobre a situação de segurança na Península Coreana, opinando que, se for realizada, os helicópteros de ataque serão novamente destacados na República da Coreia e as propriedades dos Apaches comprados dos EUA e implantados para operação em 2017 também serão melhoradas.

Rejeitamos categoricamente o aumento das forças armadas dos EUA e de seus aliados, que cria um grave perigo para o ambiente de segurança da região e agrava a tensão militar, e alertamos seriamente sobre as suas consequências.

O aumento das forças armadas de uma parte contra a outra, seja em grande ou pequena escala, terá impactos na situação político-militar da região.

Além disso, os EUA anunciaram a venda de armamentos para a República da Coreia quando a tensão político-militar na Península Coreana se torna mais aguda devido ao início dos exercícios militares conjuntos, o que é uma provocação insensata que intencionalmente torna a segurança na região ainda mais instável.

Hoje em dia, a escalada nas vendas de armas dos EUA para países aliados na região da Ásia-Pacífico, como Japão e República da Coreia, representa um desafio inescapável para a segurança da região.

No ano passado, os EUA decidiram entregar à RC vários armamentos letais de ponta, avaliados em somas astronômicas, como 25 caças Stealth F-35, 36 mísseis interceptores superfície-ar SM-6, 42 mísseis ar-ar AIM-9X Sidewinder, e firmaram com o círculo militar da RC um "acordo de segurança de fornecimento" com o objetivo de abastecer rapidamente materiais bélicos.

Também forneceram em junho deste ano à República da Coreia 6 aviões de patrulha naval de última geração P-8A Poseidon e tentam entregar em dezembro próximo a primeira parte dos 12 helicópteros de novo tipo para operação naval MH-60R.

Recentemente, relaxaram com a Grã-Bretanha e a Austrália as medidas de controle sobre a exportação de tecnologias militares e armas, e recorre mais abertamente à venda de armamentos para as forças aliadas da região da Ásia-Pacífico, como Japão e Taiwan.

As crises de segurança em várias partes do mundo comprovam claramente que o fornecimento de armas letais pelos EUA é o principal fator que fomenta e amplifica o novo perigo de confronto, ao agravar o enfrentamento militar e as contradições, além de destruir o equilíbrio militar na região.

A situação atual torna mais urgente a necessidade de manter firmemente o equilíbrio militar na região, aumentando por todos os meios o potencial defensivo em proporção direta ao desafio de segurança e à ameaça decorrentes da venda de armamentos pelos EUA.

Prevenir veementemente o desequilíbrio de forças imposto pelos EUA e seus aliados, e enfrentá-lo de maneira resoluta, é a condição primordial para defender os interesses soberanos do Estado e garantir a paz e a estabilidade na região.

Enquanto os EUA estiverem obcecados em fornecer equipamentos bélicos e letais aos seus aliados na região, a RPDC reforçará sua dissuasão estratégica para defender a segurança e os interesses do Estado e a paz na região.

A RPDC continuará realizando atividades militares com fins de autodefesa, essenciais para controlar o desequilíbrio militar e a situação instável que podem resultar dos movimentos militares e do fornecimento de armas letais pelas forças hostis, que estão se tornando cada vez mais temerárias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário