Já se passaram seis meses desde que o exército israelense iniciou a operação militar na Faixa de Gaza, na Palestina.
Durante este período, cerca de 33.000 palestinos foram brutalmente assassinados pelo exército israelense e aproximadamente 75.890 ficaram feridos.
De acordo com os dados, o valor dos danos à infraestrutura crítica em Gaza ultrapassou 18,5 bilhões de dólares, e toda a população está enfrentando grave insegurança alimentar e estado de desnutrição.
Devido à gravidade da situação, o Conselho de Segurança da ONU adotou uma resolução em março apelando ao cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.
No entanto, contrariamente às exigências consistentes da comunidade internacional, os atrozes assassinatos em massa perpetrados pelos sionistas israelenses estão se tornando cada vez mais frenéticos.
Durante a recente operação militar contra o Hospital Al-Shifa, os militares israelenses cometeram um crime contra a humanidade ao massacrarem pelo menos 400 palestinos inocentes e reduzirem o hospital a cinzas.
Ocorreu uma tragédia em que até membros de uma organização humanitária internacional que levava a cabo projetos de ajuda alimentar na Faixa de Gaza perderam a vida devido a um ataque aéreo do exército israelense.
As ações militares brutais de Israel estão agora se espandindo para além da Faixa de Gaza e para os países vizinhos.
No dia 1º, um caça israelense disparou seis mísseis contra o edifício da sede da Embaixada do Irã na Síria, matando várias pessoas, incluindo um comandante da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã. No dia 5, várias aldeias e cidades no sul do Líbano foram sujeitas a ataques aéreos indiscriminados, resultando em 6 mortos e 11 feridos.
A comunidade internacional condena veementemente a febre bélica do exército israelense, dizendo que está indo longe demais.
O governo iraniano classificou o ataque aéreo ao edifício da sua embaixada na Síria como um ato de terrorismo e anunciou que nunca tolerará este ato criminoso e que tomará contramedidas.
Muitos países, incluindo a China, o Egito e Chipre, afirmaram que os atrozes assassinatos cometidos por Israel contra membros de organizações humanitárias na Faixa de Gaza são intoleráveis e exigiram uma investigação e punição imediata e completa dos responsáveis.
A Liga dos Estados Árabes emitiu um comunicado alertando sobre os perigos dos ataques aéreos de Israel, dizendo que visam expandir a guerra e lançar a região no caos.
A questão é: quem é o verdadeiro culpado das atrocidades cometidas sem hesitação diante da humanidade?
A opinião unânime no mundo inteiro é que a razão pela qual o exército israelense é capaz de realizar operações militares indiscriminadas, apesar dos protestos e da condenação da comunidade internacional, é devido ao apoio ativo e à assistência dos Estados Unidos.
Assim que a resolução para alcançar o cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza foi adotada pelo Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos declararam que a resolução não era vinculativa e que não haveria mudanças políticas como resultado. Pouco tempo depois, foi tomada a decisão de fornecer centenas de milhares de dólares em bombas e aviões de combate a Israel, revelando claramente a identidade criminosa que encorajou o genocídio cometido pelos sionistas israelenses.
No dia 3, impediu o Conselho de Segurança da ONU de adotar uma declaração condenando as atrocidades de Israel, alegando que o quadro completo do ataque aéreo à Embaixada do Irã na Síria não era claro.
Devido a este apoio ativo dos Estados Unidos, Israel tem a audácia de distorcer os fatos, chamando os atos de massacre em massa em Gaza de “eliminação de elementos armados”, e o edifício da embaixada do Irã que sofreu um ataque aéreo não é chamado de embaixada ou consulado, mas de “instalação militar iraniana na Síria”. E proferem sofismas absurdos, como que o assassinato de membros de uma organização humanitária em Gaza teria sido uma “tragédia causada involuntariamente” e “algo que pode acontecer na guerra”.
Não é por acaso que os meios de comunicação estrangeiros, incluindo o jornal britânico The Guardian, afirmam que a sangrenta tragédia no Oriente Médio, incluindo na Faixa de Gaza, não será resolvida a menos que haja uma mudança real na atitude dos Estados Unidos em relação a Israel.
Com a situação no Oriente Médio piorando dia após dia, o mundo testemunha mais uma vez claramente quem é o destruidor da paz e da estabilidade e quem é o verdadeiro culpado pelo genocídio.
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