quarta-feira, 24 de abril de 2024

“Quem é o alvo da campanha de Washington para expandir sua aliança?”


O comentarista de assuntos internacionais, Kang Jin Song, publicou um artigo intitulado "Quem é o alvo da campanha de Washington para expandir sua aliança?”

Seu texto íntegro segue:

Ultimamente, os EUA se movem ativamente para realizar sua intenção de ampliar e potenciar os blocos militares na região da Ásia-Pacífico.

Como já foi reportado, foi publicada em 8 de abril nas conversações tripartitas das autoridades de defesa de EUA, Grã-Bretanha e Austrália uma declaração conjunta, segundo a qual se examina o projeto de impulsionar a cooperação no domínio de tecnologias sofisticadas entre "AUKUS" e Japão.

E, na Cúpula EUA-Japão, realizada em 10 de abril em Washington, Biden confirmou a participação do país insular na "AUKUS".

Assim se tornou oficial a ampliação desse bloco militar e a participação preferencial do Japão.

Os EUA dizem que a cooperação de "AUKUS" e Japão se limita ao setor vinculado com 8 tecnologias medulares de defesa, como inteligência artificial e cibernética, e não significa o aumento do número de membros do bloco.

Porém, o perigo que entranha a participação do Japão, deixa em alerta os países regionais e toda a sociedade internacional.

Desde sua fundação, a "AUKUS", organizada em setembro de 2021 como ente de cooperação tripartida para a segurança de EUA, Grã-Bretanha e Austrália, havia sido avaliada como mina nuclear instalada na zona marítima da Ásia-Pacífico, ou seja, a "aliança de submarinos nucleares dos anglo-saxões" para tomar a hegemonia nuclear nesta região burlando o sistema internacional de não proliferação nuclear.

Por isso, a oficialização da ampliação do bloco militar e a seleção do Japão como primeiro candidato ao ingresso constituem um problema sério para o ambiente de segurança da região e todo o mundo.

Esse país agressor e criminoso de guerra tem o antecedente de haver empreendido o desenvolvimento de armas nucleares durante a Segunda Guerra Mundial e, mesmo depois do fim desta, veio preparando em segredo a capacidade de fabricá-las.

Segundo as fontes, quando começou a ser falado sobre ampliação da "AUKUS", Grã-Bretanha e Austrália tomaram uma posição cética apontando que o Japão não tem um perfeito sistema de proteção de informações delicadas.

Os especialistas avaliam que a seleção do Japão é resultado da pressão e persuasão persistente dos EUA, pois eram candidatos potenciais da "AUKUS+" Canadá e Nova Zelândia, membros da "Aliança Cinco Olhos", ente de compartilhamento de informações dos anglo-saxões.

É evidente a intenção dos EUA que promovem a todo custo a participação do Japão na "AUKUS".

Seu sinistro objetivo reside em aceitar primeiro como tripulante do navio de enfrentamento chamado "AUKUS" esse país derrotado na guerra, que tomado pelo ultranacionalismo, altera a "Constituição pacífica" e aumenta as forças armadas agressoras sob o rótulo de "possuir a capacidade de contra-ataque" e, depois, colocá-lo na primeira linha na campanha de pressão anti-China e estender às fronteiras desta o campo de minas nucleares da região da Ásia-Pacífico.

A maioria dos especialistas opina que a cooperação técnica entre o bloco militar e o Japão, que é impulsionada sob o controle dos EUA, se estenderá cedo ou tarde ao ingresso do país insular como membro pleno e até à membresia adicional de outros candidatos potenciais.

Recentemente, pouco depois da Cúpúla EUA-Japão, a administração Biden organizou a outra tripartida com as Filipinas em que recomendou aprofundar a cooperação no setor de segurança entre Manila, Tóquio, Camberra e Seul.

Este fato tem como objetivo principal estabelecer no dobro ou triplo a estrutura de cumprimento da "estratégia dissuasiva integral" contra a China ao aglutinar muitos aparatos para a hegemonia, existentes na Ásia-Pacífico.

A realidade comprova mais uma vez que a "disputa com diálogo" com a China e a "instalação de corrimãos de proteção" nas relações bilaterais, de que falam os funcionários públicos dos EUA, não passam de frases enganosas e seus pensamentos e ações se orientam completamente ao enfrentamento com a China.

Devido à fundação do "grupo pequeno" pelos EUA, que toma a China como parte inimiga, e sua intenção de ampliá-lo constantemente, a Ásia-Pacífico, onde são mais abundantes que qualquer outra região do mundo as oportunidades e potencialidades de desenvolvimento, se converte em um cenário de enfrentamento de forças e campo minado nuclear a ponto de explodir.

As imediatas e perspectivas cargas de segurança, que emanem disso, as assumirão a sociedade regional e a internacional.

As fuerzas amantes da paz na região e no resto do mundo deverão ficar em alerta ante a imprudente campanha de Washington para ampliar sua aliança apontando a um Estado específico.

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