quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Conduta imprudente que agrava o perigo de guerra nuclear


O investigador da Associação de Estudo de Políticas Internacionais, Ri Ji Song, publicou um artigo intitulado "Conduta imprudente que agrava o perigo de guerra nuclear".

Seu texto íntegro segue:

Recentemente, a imprensa publicou que os EUA voltarão a implantar, depois de 15 anos, as armas nucleares retiradas da Grã-Bretanha, fato que produz agora agitação mundial.

Embora EUA e Grã-Bretanha tomem posição ambígua enquanto ao plano de reimplantação dizendo que mantêm amplamente a política de não confirmar nem negar a existência desses artefatos em uma base militar específica, os veículos de imprensa e os especialistas tomam como fato consumado a reimplantação vinculando-a com as opiniões em demanda dos preparativos para a guerra eventual com a Rússia que se apresentam ultimamente entre altas figuras de Grã-Bretanha e OTAN.

De fato, já começou a obra de ampliação e reforço das instalações na base aérea Lakenheath da Grã-Bretanha, que havia armazenado no passado as bombas nucleares da série "B61"dos EUA e tem implantados os caças "F-35" capazes de carregar e operar "B61-12".

Segundo os informes, este fato foi reconhecido até pelo porta-voz do Pentágono.

A respeito disso, a sociedade internacional expressa séria preocupação opinando que o aumento das forças nucleares dos EUA na região europeia congelará mais as relações entre o Ocidente e a Rússia e agravará o perigo de eclosão da guerra nuclear na região.

Já começou desde muito tempo tal movimento dos EUA.

Já há mais de dez anos, os EUA traçaram o plano de substituir as bombas nucleares "B61" da série antiga, implantadas na Europa, pela "B61-12" de versão ultramoderna e vêm impulsionando energicamente este plano gastando mais de 10 bilhões de dólares.

O Pentágono já realizou em 2013 a prova terrestre e a de voo simulado da nova bomba e, desde 2015, levou a cabo os experimentos de seu lançamento dos caças de vários modelos como "F-15","F-16" e "F-35".

Anunciou abertamente que começaria a produção em série da bomba no ano fiscal de 2021 e completaria sua implementação para o combate até 2024.

Em novembro do ano passado, aprovou oficialmente o uso de "B61-12" nas operações militares e incluiu adicionalmente a Grã-Bretanha na lista dos lugares de armazenamento de armas nucleares dos EUA.

Entre outras mostras da intenção dos EUA de implantar outra vez as armas nucleares na Grã-Bretanha, o subsecretário do Pentágono realizou uma visita relâmpago à base aérea Lakenheath e averiguou lá o estado das instalações de infraestrutura.

Constitui uma grave ameaça à paz e segurança internacionais a polêmica tentativa dos EUA que se viram obrigados a tirar em 2008 seus artefatos nucleares, que renovavam e mantinham por mais de 50 anos, do território britânico devido ao clima antibélico e antinuclear.

Os EUA abrigam a sinistra intenção de distribuir em todo o planeta suas armas nucleares tomando-as como meio para conservar sua hegemonia com o objetivo de fazer frente aos "rivais" e fazer mais dependentes os países aliados sob o pretexto de "aumentar o dissuasivo".

O mais perigoso é que os EUA planejam introduzir também na região da Ásia-Pacífico os artefatos nucleares táticos como "B61-12".

O anunciam os disparates que são proferidos nos EUA e pelos sujeitos da República da Coreia, segundo os quais a bomba "B61-12" pode ser usada também nas operações na Península Coreana, já que está implantando na ilha de Guam o bombardeiro estratégico nuclear Stealth "B-2" que pode carregá-la e operá-la.

Tais movimentos convertem na zona mais candente do mundo, que corre a todo momento o perigo da eclosão da guerra nuclear, a região da Ásia-Pacífico onde estão concentrados os países com armas nucleares de classe mundial.

Os EUA estão ampliando o âmbito de implantação de suas bombas nucleares ultramodernas quando se agrava em toda parte do mundo o enfrentamento militar entre os países e as forças e se torna mais aguda que nunca a situação internacional, o que faz mais evidente sua natureza como principal culpado da proliferação e corrida armamentista nucleares e fator de provocação de guerra nuclear.

Todos os fatos comprovam que os esforços da RPDC para incrementar o dissuasivo de guerra nuclear são um aporte indispensável para subjugar resolutamente os atos provocadores dos EUA e seus aliados, que são cometidos mais abertamente em todo o planeta, e manter o equilíbrio estratégico e a estabilidade do mundo.

A sociedade internacional deverá redobrar a vigilância e rechaçar mais veementemente a criminosa implantação de armas nucleares no exterior que os EUA impulsionam, levando todo o plante à beira da guerra nuclear.

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