quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Não se deve deixar que os EUA tenham mais "gosto pela comida": comentário da ACNC


Recentemente, o secretário de Estado estadunidense, Blinken, disse na Conferência de Segurança da Munique que "Se você não está sentado à mesa no sistema internacional, vai estar no cardápio", fato que causa um escândalo internacional.

Este provérbio de estilo ianque significa que o forte pode comer a contraparte em uma mesa e o débil deve ser um prato incluído no cardápio.

O problema é que foi revelado com clareza que a ordem internacional que os EUA perseguem se baseia na lei de existência do mundo animal e na "lógica da força".

Resulta espantoso o disparate tão vulgar que disse esse sujeito, que tem o controle geral da política externa de uma "potência", nada menos que na sede de uma reunião internacional que discute o assunto de segurança internacional.

É uma "sorte" que eles mesmos tenham mostrado mais uma vez ao mundo que a "ordem mundial baseada em regras", preconizado por eles, é precisamente a "lei da selva".

A respeito disso, o chanceler da Rússia criticou que os EUA exigem que outros países comam com eles em sua "mesa do sistema internacional" ou sejam incluídos no "cardápio".

O jornal chinês Global Times revelou que embora Washington use oficialmente uma retórica diplomática de "ordem internacional baseada em regras", esta serve totalmente de instrumento de imposição, restrição e condenação à contraparte e de meio para dissimular sua intenção hegemônica.

Como é reconhecido amplamente, os EUA são precisamente esse país que não pode existir sem devorar os débeis, desde sua fundação como na trajetória de sua subsistência de até agora.

Após sua fundação sobre o banho de sangue do extermínio dos indígenas, os EUA cometeram durante mais de 130 anos até a primeira guerra mundial 114 guerras de agressão de grande ou pequena envergadura e mais de 8.900 intervenções armadas e estenderam mais de 10 vezes seu território inicial ao anexar e subjugar outros países e nações.

Mesmo depois da segunda guerra mundial, enriqueceram e se puseram na posição privilegiada mediante muitas guerras e intervenções armadas por toda parte do mundo, como Coreia, Vietnã, Iraque e Síria.

Embora no século atual seja rompido o mundo unipolar e estabelecida a nova ordem internacional multipolarizada, esse país, tomado pela "confiança excessiva na força", vulnera continuamente a segurança e estabilidade do mundo perseguindo obstinadamente o modo de existência e a política externa de caráter hegemônico e agressivo.

É explicado também com a lógica de seu instinto animal o atual incidente do Oriente Médio que vai de mal a pior sem qualquer indício de solução.

Recentemente, o jornal estadunidense The New York Times publicou um artigo intitulado "Compreender o Oriente Médio através do mundo animal" em que qualificou como um leão os EUA, que querem ser o "rei da selva do Oriente Médio", e de "abelhas parasitas" e "insetos" os países regionais e demandou aos EUA que "queimem toda a selva para matar essas abelhas parasitas".

Assim foi comprovada de maneira irrefutável a natureza dos EUA, que tomam como vítimas os países do Oriente Médio, ou seja, toda esta região para realizar sua ambição de dominação.

No fim das contas, os EUA gozam de comer à mesa enquanto Palestina e outros países e nações do Oriente Médio se tornam pratos do "cardápio", ao mesmo tempo que Israel mostra sua "habilidade de cozinhá-los" ao gosto do primeiro.

Na época da civilização humana, não se pode tolerar jamais a concepção de mundo dos EUA, baseada na lei da selva, e sua política externa de caráter hegemônico.

Não se deve deixar mais que os EUA tenham "gosto pela comida" ultrajando o mundo.

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