terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Um jogo estúpido praticado com frequência


As sanções são algo que os Estados Unidos utilizam frequentemente como meio de pressionar países que se comportam desfavoravelmente.

Recentemente, a administração dos EUA questionou o fato de que o governo venezuelano proibiu de concorrer à presidência uma candidata de extrema direita da oposição, que é pró-EUA, e impôs novamente as sanções ao setor de petróleo e gás do país.

Em outubro do ano passado, o governo venezuelano reuniu-se com a coligação da oposição e chegou a um acordo para permitir que todas as forças políticas que respeitam as leis do país participassem nas eleições presidenciais deste ano. Os EUA demostraram satisfação com isso.

Contudo, em janeiro, várias conspirações antigovernamentais tramadas por forças pró-EUA de extrema direita foram descobertas na Venezuela.

O Ministério Público venezuelano emitiu mandados de prisão e deteve mais de 30 pessoas suspeitas de incitar à violência e de tentar ameaçar o andamento normal do processo eleitoral deste ano.

Além disso, foram tomadas medidas fortes para proibir a líder de oposição de extrema direita, que os têm manipulado nos bastidores, de ocupar cargos públicos ou de concorrer nas eleições presidenciais.

Quando o complô para a mudança de regime falhou, os Estados Unidos, furiosos, impuseram sanções ao governo venezuelano, alegando que suas medidas eram contrárias ao tal chamado "espírito do acordo".

A Venezuela já sofre a pressão de 930 medidas ilegais e unilaterais.

As sanções que os Estados Unidos impõem desta vez são uma restauração daquelas que já tinham sido implementadas.

Os Estados Unidos fizeram todo o tipo de tentativas cruéis para derrubar o governo legítimo da Venezuela. O plano era infligir um golpe contínuo à economia e à vida da população através de sanções persistentes ao setor do petróleo e gás, à mineração e e ao setor financeiro do país, permitindo ao mesmo tempo que as forças da oposição usassem a sua "ajuda" para conquistar a população. Eles também despacharam secretamente mercenários terroristas e usaram ameaças militares e chantagem.

Mas tudo falhou.

A Venezuela ainda mantém firmemente a sua posição anti-EUA.

No fim das contas, as sanções desprezíveis que os Estados Unidos aplicaram novamente desta vez nada mais são do que uma expressão de raiva pelo fracasso do plano de mudança de regime.

A América Latina, outrora conhecida como o “quintal tranquilo” dos EUA, está agora se transformando numa zona anti-EUA.

Muitos países, incluindo a Venezuela, lutam pela independência anti-EUA.

Os Estados Unidos estão se esforçando para fazer da América Latina um lugar dominado para sempre pela “Doutrina Monroe”.

Historicamente, os Estados Unidos têm utilizado sanções como um meio para criar uma “revolução colorida” em países que não os obedecem, criando o caos econômico dentro deles, e como uma ferramenta para impor à força a sua “democracia”.

No entanto, muitos países não cederam às sanções dos EUA e estão superando as dificuldades que enfrentam através do reforço da cooperação com países amistosos

Os Estados Unidos estão tentando subjugar países anti-imperialistas e independentes através de sanções e ameaças, mas isso é um jogo estúpido.

A forte tendência anti-imperialista e de independência não pode ser bloqueada por nada.

Pak Jin Hyang

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