sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Kim Son Gyong condena o veto dos EUA ao projeto de resolução sobre a trégua em Gaza


Kim Son Gyong, vice-ministro encarregado de relações internacionais do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, publicou em 23 de fevereiro a seguinte declaração:

Em 20 de fevereiro, foi realizada no Conselho de Segurança da ONU a votação do projeto de resolução sobre o cessar-fogo imediato entre Israel e Hamas, apresentado pela Argélia, que representa de forma geral a posição da sociedade internacional que demanda o cessamento imediato das bárbaras operações genocidas de Israel contra os palestinos.

Contudo, os Estados Unidos exerceram o veto sob o pretexto absurdo de que isso pode ter um efeito negativo nas negociações sobre a libertação de reféns, que estão atualmente em andamento.

Assim voltaram a frustrar o desejo da sociedade internacional sobre a paz do Oriente Médio.

Sendo os únicos entre os países-membros do CS da ONU a expressarem voto contrário, os EUA reconheceram por si só que são cúmplices do crime antiético de Israel que matou dezenas de milhares de palestinos convertendo a Faixa de Gaza em um cemitério e inferno.

Muito indignado, condeno e denuncio categoricamente a barbaridade criminosa dos EUA que perseguem somente o objetivo humano sem se importar com a perda de vidas inocentes de outros países para satisfazer seus interesses geopolíticos.

O atual incidente da Palestina não é um simples choque armado, mas um problema vital vinculado diretamente com o destino da humanidade, ou seja, o que determina a posição da sociedade internacional de observar com impotência as matanças indiscriminadas de um Estado belicoso ou defender com as forças unidas a dignidade e a justiça humanas.

Como mostra o resultado da votação do CS da ONU, a sociedade internacional condena a atitude irresponsável dos EUA que toleram o massacre de civis por parte de Israel.

Ademais, os EUA rechaçaram sem motivos justos a aprovação do projeto de resolução que reflete as mínimas medidas para prevenir a morte de civis na Faixa de Gaza, o que significa dar luz verde à operação genocida de Israel contra os palestinos inocentes.

Ao vetar todos os 3 projetos de resolução, preparados com muito custo para o alívio da situação do Oriente Médio, os EUA expuseram outra vez ao mundo inteiro sua natureza de perturbador da paz e criminoso antiético que persegue somente a hegemonia geopolítica, sem se importarem se a paz, a segurança do mundo e a vida da humanidade correm perigo ou não.

Dessa maneira, os EUA perderam totalmente até o elementar direito moral para falar de paz e segurança internacionais e do asseguramento dos direitos humanos.

Através do processo do incidente do Oriente Médio de mais de 100 dias em que foi derramado muito sangue de palestinos inocentes, o mundo chegou à conclusão de que os EUA não devem permanecer mais no Conselho de Segurança da ONU, que tem como missão o asseguramento da paz e segurança internacionais.

A realidade ensina a verdade de que, no mundo atual onde predominam o despotismo e as arbitrariedades dos EUA, a dignidade e a soberania de um Estado e a vida e segurança de seu povo não são defendidos com a ajuda de algum aparato internacional ou parte externa, mas com o suficiente potencial de defesa legítima.

Se os EUA se obstinam em exercer o veto com uma postura desafiante para instigar a carnificina de Israel atuando como ególatra no cenário da ONU, agravarão ainda mais a pior crise humanitária da história e enfrentarão a ira e os protestos mais fortes da sociedade internacional.

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