Neste início de ano ocorrem em série em diversos lugares da Europa as grandes manifestações que rechaçam a política agrícola da União Europeia e seus governos e exigem o fim da crise do Oriente Médio, a proteção dos direitos dos imigrantes, etc.
Cabe destacar as manifestações de grande envergadura que os camponeses empreenderam durante várias semanas em países como Bélgica, Alemanha, Grécia, França e Espanha contra a política agrícola da UE e dos governos atuais.
Em 1 de fevereiro, os camponeses se reuniram em Bruxelas, sede da cúpula da UE, a bordo de quase 1000 tratores e máquinas agrícolas e expressaram seu descontentamento dizendo que a competição injusta acarretada pela importação de produtos agrícolas estrangeiros diminuiu em grande medida seus ganhos e que os impostos e as normas do meio ambiente sufocam eles.
A Comissão Europeia, com a intenção de conter a fúria dos camponeses, publicou apressadamente uma série de planos sobre como limitar a importação de produtos agrícolas da Ucrânia, afrouxar algumas normas do meio ambiente relacionadas como alqueive, etc, medidas que são avaliadas pela imprensa como insuficientes para atenuar os protestos, já que estas medidas podem entrar em vigor somente quando obtenham aprovação dos Estados-membros da UE e do Parlamento Europeu.
Na Alemanha, frente a que o governo tomou medidas para abolir gradualmente até 2026 a isenção de impostos sobre o combustível agrícola enquanto a mantém para os combustíveis de aviação, os camponeses se reuniram nos arredores do aeroporto de Frankfurt com mais de 400 tratores e protestaram contra isso.
Além disso, somente em 3 de fevereiro ocorreram de maneira simultânea em Itália, Grécia e outros países europeus as manifestações que exigem ao governo o apoio ao setor agrícola.
Depois da eclosão da crise no Oriente Médio em outubro do ano passado, foram convocadas em muitas cidades do continente europeu as manifestações em apoio à Palestina, as quais prosseguem também neste ano.
Nos fins de semana de janeiro ocorreram manifestações em demanda do fim imediato da crise no Oriente Médio no Reino Unido, na Irlanda, na Bélgica, etc.
Os manifestantes levaram a bandeira da Palestina e lemas pró-Palestina e anti-Israel como “Liberdade aos palestinos” e “Cesse o genocídio” e demandaram energicamente aos seus governos que tomem medidas de ação concreta para realizar o imediato cessar-fogo na Faixa de Gaza e a justiça dos palestinos dizendo que devido aos conflitos desaparecem escolas, lares seguros e até as oportunidades de existência.
Por outra parte, foi revelado o fato de que a Alternativa para a Alemanha, partido político de extrema direito, abordou o projeto de expulsar milhares de imigrantes de seu país, e manifestações de protesto foram desenvolvidas em diversos lugares da Alemanha desde o começo do ano, até que no fim de semana passada o número dos manifestantes de todo o país chegou a mais 200 mil.
Os veículos de imprensa e especialistas avaliam que a razão pela qual ocorrem em cadeia as grandes manifestações de diversos objetivos em muitos lugares da Europa está na contradição social e econômica cada vez mais grave da Europa.
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
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