quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Kim Yo Jong publica declaração com o tema das relações RPDC-Japão


A vice-diretora de departamento do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yo Jong, publicou em 15 de fevereiro a seguinte declaração:

Segundo os informes, o Primeiro-Ministro do Japão, Kishida, disse recentemente na comissão orçamentária da câmara dos representantes da Dieta que sente fortemente a necessidade de mudar com audácia a situação atual dos vínculos entre Japão e RPDC.

Apontou que é muito importante que ele mesmo estabeleça com iniciativa as relações com o Presidente de Assuntos Estatais da RPDC, e que segue se esforçando agora por diferentes canais para este fim.

Me chama a atenção também o fato de que os veículos de imprensa do Japão tenham avaliado tal declaração do Primeiro-Ministro Kishida como exposição de uma posição distinta em relação às anteriores enquanto ao problema das relações bilaterais.

Creio que não há motivo para não avaliar positivamente a recente fala do Primeiro-Ministro japonês, se partiu da intenção verdadeira de desenvolver as relações entre os dois países livrando-se com coragem das travas do passado.

Todos reconhecem que, até a data, as relações entre ambos países se mantiveram durante várias décadas na conjuntura de deterioração devido a que o Japão segue presentando como premissa o já solucionado problema de sequestro e o de armas nucleares e mísseis que não têm qualquer relação com a melhoria dos vínculos bilaterais.

Em minha opinião, ambos países devem forjar juntos o novo futuro, se o Japão toma a valente decisão política de pavimentar a nova via de melhoria das relações com comportamento decente e ações de boa fé, baseados no reconhecimento mútuo, abandonando com coragem sua anacrônica consciência hostil e obsessão irrealizável.

Pode aproveitar a oportunidade e mudança a história somente um político que tenha sensatez e visão estratégica de prever o futuro sem ficar amarrado ao passado, a vontade de adotar uma decisão política resoluta e a capacidade de colocá-la em prática.

Não há razão que impeça os dois países de manter boas relações e é possível que chegue o dia da visita do Primeiro-Ministro japonês a Pyongyang, se o Japão deixa o vício acusar injustamente o direito da RPDC à autodefesa e não obstaculiza as perspectivas de vínculos bilaterais com o já resolvido problema de sequestro.

Porém, ao meu ver, a Direção de nosso Estado não tem até o momento nenhum projeto para a melhoria das relações RPDC-Japão, nem está interessada do contato.

Há que observar mais o que o Primeiro-Ministro Kishida pensa em seu interior.

Isso é apenas minha opinião pessoal e não estou em posição de avaliar oficialmente as relações entre RPDC e Japão.

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