segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Assassinos envolvidos nos atos de genocídio


Israel, que ignora completamente a crítica e condenação da comunidade internacional e empreende freneticamente o massacre na Faixa de Gaza da Palestina, está criando um novo cenário de genocídio.

Como se sabe, nos primeiros dias da invasão da Faixa de Gaza, as autoridades israelenses fingiam preocupação com a "segurança" dos civis, solicitando aos palestinos das regiões norte e central que se deslocassem ao sul, fingindo preocupação em oferecer um "meio de sobrevivência".

Eventualmente, as pessoas continuaram migrando para a pequena cidade de Rafah e, atualmente, 1,4 milhões de refugiados vivem lá.

Com tantas pessoas aglomeradas numa pequena área, o primeiro-ministro israelense ordenou ao exército que elaborasse um plano de operação terrestre nesta cidade. Com isso, o exército agressor israelense vem realizando continuamente os ataques aéreos indiscriminados na cidade de Rafah sob o letreiro de "ataque aos alvos terroristas".

Em 11 de fevereiro, bombardearam uma casa onde viviam refugiados, matando dezenas de residentes pacíficos, e no dia seguinte entraram num frenesim de assassinatos mobilizando aviões, tanques e navios.

Devido às ações imprudentes de Israel, mais de 100 pessoas perderam a vida em Rafah e arredores em apenas 12 dias, e centenas de pessoas, incluindo mulheres e crianças, ficaram feridas.

Se lembramos que o porta-voz do exército israelense disse sem hesitação que ferir dois civis para matar um membro do Hamas é "uma proporção muito efetiva", fica claro que a situação atual é um ato deliberado de Israel para aniquilar o povo palestino.

O prefeito de Rafah expressou: "O bombardeio israelense tem se intensificado nas últimas horas, sendo um preparativo para uma operação militar na cidade."

Está claro que se for realizada uma operação terrestre em grande escala, toda a cidade se tornará uma "vala comum" para o povo palestino.

Atualmente, a comunidade internacional não consegue conter a crescente indignação face às ações militares imprudentes de Israel e exige firmemente que o massacre atroz seja imediatamente interrompido.

Os países do Oriente Médio são unânimes em condenar: “Um desastre humanitário ocorrerá na cidade de Rafah, o refúgio final para inúmeras pessoas.”, “As ambições de Israel representam uma séria ameaça à estabilidade regional.”

Vários países europeus também afirmam veementemente que não devem continuar assumindo uma posição ambígua em relação à situação da Faixa de Gaza, dizendo: “Os civis inocentes de Gaza não podem morrer”.

O fato de que os atos assassinos de Israel atingiram um ponto perigoso, em que um povo pode ser hoje completamente aniquilado, não pode ser separado da intenção dos Estados Unidos, que estão tentando manter o Oriente Médio sob o seu controle, usando Israel como força de choque.

Em 17 de fevereiro, a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas disse sem hesitar em relação à votação da resolução apresentada pela Argélia ao Conselho de Segurança da ONU apelando ao cessar-fogo humanitário imediato na Faixa de Gaza: “Os Estados Unidos não apoiam esta resolução. Mesmo que seja realizada uma votação, ela não será adotada."

Os assassinos, que não hesitam em cometer genocídio para concretizar suas ambições de expansão territorial sob a proteção ativa dos EUA, o império do mal levantado sobre as pilhas de cadáveres de povos indígenas no continente americano, serão julgados severamente pela humanidade.

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