Viver numa potência próspera e digna é a aspiração dos povos de todos os países. Porém, realizar esse desejo não é tão fácil quanto parece. Isto porque todo o processo de construção e desenvolvimento do Estado é uma série de escolhas fatídicas, seja para superar as dificuldades encontradas com as próprias forças, seja para resolvê-las com a ajuda de outros.
Olhando ao redor do mundo hoje, existem muitos fatores que ameaçam a sobrevivência e o desenvolvimento da humanidade, incluindo a crise de segurança, a crise econômica, bem como a crise climática e a crise ambiental. Embora seja difícil, existe uma maneira de proteger e fazer brilhar a dignidade e a honra do país, a de superar todas as crises nacionais com as próprias forças. Por outro lado, resolver as dificuldades com a ajuda de outros pode exigir menos esforço, mas será difícil manter a própria dignidade.
Autoestima ou dependência?
Esta é uma questão crucial que a época atual apresenta a todos os países do mundo que aspiram à prosperidade e desenvolvimento.
O grande Dirigente camarada Kim Jong Il ensinou como segue:
"Se o caminho da independência e do Juche representam o caminho da prosperidade e verdadeira independência, a bajulação e a dependência das forças estrangeiras são o caminho da vergonhosa submissão e da ruína nacional."
Se a autoestima é valorizar a própria honra e dignidade e proteger e honrá-las com as próprias forças, a dependência é viver sem independência se apoiando nos outros. Autoestima (자존) e dependência (의존) têm apenas uma sílaba diferente, mas seu significado implícito é a diferença entre o céu e a terra.
No mundo de hoje, onde dificuldades, grandes e pequenas, surgem constantemente em meio à feroz competição entre potências e à intensificação dos conflitos geopolíticos por interesses, a autoestima não é um caminho que qualquer um possa seguir, mesmo que tenha um vasto poder militar e econômico, ou tenha um grande território e grande população.
No cenário internacional há países que comprometem os seus princípios de independência em nome da perseguição de interesses práticos, e há também países que não hesitam em trocar a sua dignidade nacional por uma pequena quantidade de subsídios para evitar uma crise iminente. Isto acontece porque lhes falta confiança nas suas próprias causa e força, e a sua vontade de superar todas as provações e dificuldades por si próprios é fraca.
À medida que aumenta a dependência dos outros, se encontram numa situação em que precisam agradar as potências estrangeiras e agir de acordo com a sua vontade. Esta é a situação e o destino dos fracos.
Dizendo que não existem parceiros permanentes nem inimigos permanentes, os imperialistas afirmam que só seus interesses são permanentes e tentam freneticamente destruir o senso de independência dos povos e países progressistas e subjugá-los com a retórica de "cooperação" e "assistência". No mundo atual, onde agressões e esquemas de intervenção imperialistas são levados a cabo de uma forma mais insidiosa e tirânica, dia após dia, a dependência de forças estrangeiras é um ato de destruição, não diferente de colocar um jugo no pescoço.
Houve uma época em que um país do continente africano, quando a sua situação econômica se tornou difícil e enfrentou dificuldades devido à cruel estratégia de isolamento e supressão do imperialismo, desistiu do princípio do anti-imperialismo e da independência que manteve durante décadas e tomou o caminho da dependência de potências estrangeiras. Quando este país implorou pela reconciliação, desistindo até mesmo de sua política de reforço da autodefesa, os imperialistas aplaudiram e prometeram uma enorme quantidade de “ajuda”. Mas qual foi o resultado disso?
Em troca de “ajuda”, os imperialistas ampliaram profundamente o seu domínio de interferência nos assuntos internos do país, fomentando rapidamente as forças pró-Ocidente e incitando-as a envolver-se em rebelião contra o governo. Como resultado, este país, que era conhecido como um país estável e ordenado no continente, caiu subitamente num vórtice de caos político e social que não pôde ser resolvido. Só quando o país estava à beira da destruição é que os políticos deste país expressaram o seu espanto, dizendo: "Ficamos chocados ao ver que o Ocidente nos tinha abandonado", mas foi um arrependimento tardio. Exemplos como este não se limitam de forma alguma a um único país.
No final das décadas de 80 e 90 do século passado, muitos países foram vítimas da "transição pacífica" do imperialismo e o fato de que situações anormais ocorreram em todo o mundo durante a onda de "revolução colorida" após o fim da Guerra Fria deveu-se em grande parte às escolhas erradas dos países que tentaram obter benefícios apoiando-se nas potências estrangeiras.
Ainda hoje, muitos países do mundo estão lentamente caindo na armadilha da decadência e da ruína, sofrendo exploração neocolonial sob o domínio econômico das potências estrangeiras. Esta é a tragédia causada pela dependência dos outros e pelo sentimento de submissão.
A história e a realidade ensinam-nos uma lição séria de que confiar nos outros não é a forma correta de resolver dificuldades e que a dependência e bajulação de forças estrangeiras é o caminho para a ruína.
A forma de aumentar a dignidade do país e do seu povo e alcançar a prosperidade e o desenvolvimento reside na autoestima.
O caminho da autoestima só pode ser escolhido e seguido até ao fim pelos fortes que valorizam a dignidade e a honra e têm a vontade e a determinação de sacrificar até a vida por elas. Do poder mental da autoestima surge a legitimidade da própria causa e a fé absoluta na própria força, e se desencadeia uma vontade extraordinária de superar tudo multiplicando a própria força interna.
A bandeira da autoconfiança deve ser erguida mesmo nos momentos mais difíceis e complicados, e quanto menor for a população do país, mais preciosa ela deverá ser considerada. Embora o primeiro passo seja difícil, a força interna torna-se mais forte no processo de superação das dificuldades, passo a passo. Maximizar o poder do autofortalecimento e avançar com coragem e ímpeto em direção ao elevado objetivo de construir uma potência é o caminho da autoestima que os fortes percorrem.
A história sagrada da revolução coreana, que abrange dezenas de anos, brilha com a dignidade e vitória do povo que se tornou um povo de mentalidade forte sob a direção do grande líder.
O segredo para a primeira geração de nossa revolução ser capaz de derrotar o imperialismo japonês, que se autodenominava como "líder da Ásia", e alcançar a causa histórica da libertação nacional, sob condições adversas, sem contar com retaguarda ou apoio de exército regular, está em que tinha um inflexível poderio mental de recuperar a todo custo a dignidade da pátria. Está no espírito de sacrifício heroico dos filhos e filhas deste país, que dedicaram sua juventude insubstituível pela pátria, a fonte de poder que possibilitou que o jovem exército de apenas dois anos subjugasse na década de 50 os imperialistas estadunidenses, que tinham uma longa história de agressões.
Tomando o poder mental da autoestima como arma de avanço, nosso povo foi capaz de rechaçar a tirania dos dominacionistas e o chauvinismo das grandes potências e defender firmemente a independência na política. Além disso, ergueu bem alto a bandeira da autossuficiência e produziu do zero o milagre de Chollima, em meio às cinzas. Através da linha de autodefesa, foi capaz de construir uma potência militar muito digna. Se a independência, a autarquia e a autodefesa são sinais de um país forte, então, em sua base, pulsa vigorosamente o espírito mental da autoestima que nunca se quebra sob qualquer pressão.
O espírito de autofortalecimento, de que o dono do próprio destino é o próprio e de que só se deve forjar o próprio destino através da própria força, elevou ao máximo a força mental de nosso povo que desconhece o impossível e transformou o nosso país numa potência invencível que ninguém pode ignorar.
Hoje, nossa República avança a um ritmo mais acelerado de desenvolvimento e demonstra ao máximo o prestígio nacional sem precedentes na história milenar. O poder infinito da autoestima é refletido na dignidade absoluta de nossa República que superou as dificuldades sem precedentes na história da construção do país e brilha com a dignidade de uma potência.
O mundo busca o caminho da construção da potência na realidade maravilhosa de nosso Estado que se levanta, dá saltos e faz seu prestígio brilhar com autoestima.
Un Jong Chol
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