terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Entidade coreana denuncia desmantelamento da lápide em memória das vítimas coreanas no Japão


Recentemente, as autoridades do departamento de Gunma, Japão, desmantelaram a lápide em memória das vítimas coreanas de detenção coercitiva, levantada no parque do departamento de Gunma, apesar do forte protesto dentro e fora do país.

Em sua declaração em 6 de fevereiro, a Associação de Coreanos Recrutados Forçadamente e seus Familiares denuncia severamente a loucura das autoridades do departamento de Gunma, qualificando o ato de atrocidade antiética e cúmulo da imoralidade.

"O desmantelamento do monumento forma parte das manobras cínicas de nova agressão do Japão destinadas a apagar o verdadeiro aspecto do crime antiético do século passado e o sentimento de culpa de seus habitantes, evadir sem falta a obrigação de indenização do passado conosco e, posteriormente, satisfazer a cobiça de conversão de seu país em potência militar, acusando a República Popular Democrática da Coreia", assinala o documento e continua:

"Insatisfeitos com a desmontagem da lápide em Gunma, os reacionários de extrema-direita do Japão tentam eliminar até os monumentos em outras localidades, inclusive a lápide em memória das vítimas coreanas durante o grande terremoto de Kanto no parque de Yokoami de Tóquio, e não poupa esforços para prejudicar Chongryon (Associação Geral de Coreanos Residentes no Japão) e a RPDC.

O desmantelamento de um lápide não pode encobrir histórico criminal do Japão e tampouco mudará a posição deste como país criminoso de guerra.

Sendo outro crime imperdoável contra as vítimas do crime de recrutamento forçado, o desmantelamento forçado do monumento jamais pode ser perdoado.

As autoridades do departamento de Gunma devem recuperar o juízo, pedir desculpas às vítimas do recrutamento forçado e seus familiares e outros relacionados e somar-se à reconstrução da lápide.

Cobraremos sem falta o preço dos crimes de toda índole cometidos pelas autoridades do departamento de Gunma e do Japão contra nosso país e povo."

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