quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Rejeitada manobra dos EUA para militarização do espaço sideral

Continuam se levantando em escala internacional as vozes que rejeitam as manobras dos EUA pela militarização do espaço sideral, que se tornam a cada dia mais evidentes.

Em 27 de outubro, durante o debate temático sobre “Espaço Sideral” da Primeira Comissão (desarmamento e segurança internacional) do 80º período de sessões da Assembleia Geral da ONU, a Rússia expressou preocupação com o crescente perigo de que o espaço sideral se transforme em trampolim para a guerra e a invasão, devido à estratégia do Ocidente de posicionar armas no espaço. Revelou ainda que isso é claramente exemplificado pelo fato de que os EUA estão acelerando o plano “Golden Dome”, cujo conteúdo envolve o desenvolvimento abrangente de elementos antimísseis, incluindo meios interceptores baseados em órbita, entre outros.

"Não se deve permitir uma verdadeira corrida armamentista no espaço e, para isso, é necessário estabelecer um regulamento conjunto com força legal que proíba a colocação de qualquer tipo de arma no universo e o uso da força contra objetos espaciais", propôs.

A China também denunciou o desenvolvimento e o posicionamento do “Golden Dome” pelos EUA como um ato perigoso que transforma o espaço sideral em campo de guerra e criticou o fato de que os EUA, além de se mostrarem passivos nas negociações relativas à prevenção de uma corrida armamentista no espaço, as impedem.

Muitos países que participaram da reunião se opuseram e rejeitaram as manobras de militarização do espaço, enfatizando o uso do espaço para fins pacíficos.

As manobras dos EUA para transformar o espaço sideral, patrimônio comum de toda a humanidade, em campo de guerra, trazem o perigo de provocar uma corrida armamentista no espaço e mergulhar o mundo inteiro no flagelo de uma guerra horrível.

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