quinta-feira, 13 de novembro de 2025

O Grupo dos 7 (G7) não tem o direito de se opor à opção soberana da RPDC

Recentemente, os chanceleres do G7 divulgaram no Canadá uma declaração conjunta que fala da completa desnuclearização de alguém, desprezando e violando a Constituição da RPDC.

Expresso forte descontentamento e repúdio quanto ao aberto ato hostil dos chanceleres do G7, que se torna uma violação direta à Constituição de nosso Estado, e o condeno categoricamente.

O G7 ainda vocifera por hábito a desnuclearização, considerada por todo o mundo como um conceito irrealizável, o que o leva à margem da sociedade internacional e demonstra que ele próprio é um grupo de interesse minoritário, desprezado e isolado em um canto das relações internacionais.

A posição atual da RPDC não muda conforme a insistência retórica do exterior, e a posse de armas nucleares torna-se a opção mais correta para deter os Estados mais perigosos e hostis sob o tão severo ambiente geopolítico de hoje.

Ninguém tem o direito de nos impor a violação de nosso códigos nem de tentar uma reforma constitucional.

O caminho para assegurar a paz e a estabilidade da Península Coreana e da região da Ásia-Pacífico está em respeitar a Constituição da RPDC, em vez de insistir na irrealista desnuclearização.

Como já havia esclarecido o camarada Kim Jong Un, ainda que os EUA e seus países aliados vociferem pela desnuclearização durante 10 ou 20, ou até mesmo 50 ou 100 anos, a posse de armas nucleares da RPDC permanecerá como realidade, gostem eles disso ou não.

A sociedade internacional precisa prestar atenção ao fato evidente de que a real ameaça nuclear contra a paz e a segurança mundiais provém do G7, coletivo de aliança nuclear interligada e confabulada com armas nucleares, tendo à frente o maior possuidor de armas nucleares do mundo.

Não convencerá ninguém a conduta evasiva da realidade e o padrão duplo do G7, que insiste na desnuclearização de alguém cujo significado e pretexto já se perderam, enquanto fecha os olhos para a imprudente chantagem retórica nuclear e para a tentativa de proliferação nuclear que se observam abertamente em seu interior.

O G7 não tem o direito de ordenar a Estados independentes e soberanos o método de defender sua segurança, nem está em posição de deliberar sobre a opção soberana da RPDC.

É inabalável a vontade da RPDC de garantir o presente e o futuro do Estado e do povo e alcançar a justiça internacional, mantendo-se fiel até o fim à Constituição que eternizou a posse de armas nucleares, enquanto não cessarem as ameaças nucleares externas e existirem forças que perseguem uma hegemonia absoluta tomando as armas nucleares como meio de despotismo.

Choe Son Hui, ministra das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

Pyongyang, 13 de novembro de 2025

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