Nestes últimos dias, os EUA e a República da Coreia (RC) realizaram nas proximidades de Phyongthaek, na província de Kyonggi, exercícios marítimos contra operações especiais que incorporaram forças navais e aéreas, incluindo um destróier equipado com mísseis teleguiados, um helicóptero antissubmarino e um avião de patrulha naval, sob o pretexto de enfrentar uma “infiltração”.
Além disso, os EUA reforçaram ainda mais os caças F-16 na base aérea de Osan, na província de Kyonggi, como parte do ensaio de operação da segunda etapa da “aviação superpotente”, estimulando ainda mais o fortalecimento da capacidade de operação conjunta.
Os EUA organizaram duas aviações superpotentes ao deslocar caças F-16 das bases aéreas de Kunsan, na RC, e Misawa, no Japão, para a base aérea de Osan, situada a 64 quilômetros de Seul, e procuram melhorar sua capacidade operacional. Isso persegue os objetivos de controlar pela força a RPDC e outros países da região e garantir a supremacia aérea em tempos de emergência.
Os alardes de exercícios militares e as manobras de aumento armamentista dos EUA e da RC contra Estados soberanos independentes da região não são questões limitadas à Península Coreana e seus arredores.
No dia 18, ambos os países iniciaram o treinamento conjunto antissubmarino Silent Shark, mobilizando submarinos e aviões de patrulha naval nas águas próximas à ilha de Guam.
No dia 21, a imprensa tornou conhecido o fato de que o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA instalou uma base avançada de armamento e abastecimento na ilha Yonaguni, no Japão, perto do Estreito de Taiwan.
Por outro lado, os EUA, que costumavam falar sobre “liberdade de navegação”, pretendem iniciar no começo de dezembro, junto com seus seguidores como Japão e a RC, o exercício da “Iniciativa de Segurança contra a Proliferação”, cujo objetivo é violar o direito legítimo de navegação de outros países e realizar um bloqueio marítimo integral.
A imprudência militar dos EUA, levada a cabo de forma rotineira apesar das reiteradas preocupações da comunidade internacional, deixa claro onde está a origem da instabilidade da situação regional e quem é o promotor da tão mencionada “mudança unilateral do status quo”.
Os movimentos militares dos EUA e da RC fazem os países da região constatarem corretamente a essência da “melhoria das relações com os países da região” e da “estabilidade da situação”, que eles insistem defender no âmbito externo.
Com o rótulo publicitário de “treinamento regular”, jamais se poderá ocultar o caráter agressivo de atos provocadores, repletos de extremo belicismo e espírito ofensivo, nem a verdade de que os EUA são o agente maligno que amplia a possibilidade de um confronto armado.
Já se firmou como valor absoluto na mente dos Estados soberanos independentes da região a verdade de que os EUA são o líder que ameaça a paz e a estabilidade e perturba o equilíbrio da segurança estratégica.
O nosso Estado mantém o princípio invariável e a posição absoluta de estar sempre pronto para reagir aos movimentos voltados ao confronto e a quaisquer consequências que possam emanar deles.
Deixamos desde já claro que todas as ameaças que se aproximarem do cenário de nossa segurança serão colocadas ao alcance de nossa mira direta e controladas da maneira necessária.
Quanto mais os EUA renovarem seus recordes de demonstração de poder militar contra os países da região, tanto mais nos dedicaremos aos esforços para defender os direitos e interesses de nosso Estado e preservar a paz e a estabilidade da região como exercício dos direitos necessários.

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