Israel está revelando de forma escancarada sua tentativa de anexar a Cisjordânia.
Recentemente, Israel tem intensificado sua ofensiva militar na Cisjordânia e, ao mesmo tempo, se agarrando ainda mais de forma perversa à ampliação dos assentamentos.
Nesse contexto, há pouco tempo o parlamento israelense encenou o ato de aprovar um projeto de lei para ampliar sua própria soberania sobre essa região. Por esse motivo, a Cisjordânia, junto com a Faixa de Gaza, tornou-se o principal palco do conflito Palestina–Israel e o foco da atenção mundial.
No Oriente Médio há o rio Jordão, que deságua no mar Morto, o lago mais salgado do mundo. A Cisjordânia refere-se justamente ao lado oeste desse rio.
A Cisjordânia tem uma área de mais de 5.600 km² e ali vivem muitos palestinos.
O clima dessa região é quente, o que é muito favorável para a agricultura. Ali se produzem diversos produtos agrícolas, como grãos, legumes e frutas. Os produtos agrícolas desta região são exportados até mesmo para a Europa. Além disso, a região é formada por áreas montanhosas, sendo também importante do ponto de vista estratégico militar.
Israel ocupou ilegalmente a Cisjordânia, Al-Quds Oriental e outras amplas regiões da Palestina durante a Terceira Guerra do Oriente Médio, em 1967. Depois disso, Israel começou a construir assentamentos nos territórios ocupados.
Em setembro de 1967, foi construído o primeiro assentamento judaico na Cisjordânia.
Israel permitiu legalmente que colonos judeus tomassem as terras dos palestinos. Declarou que os assentamentos judaicos poderiam ser estabelecidos na Cisjordânia e iniciou a construção em grande escala de estradas, parques, entre outros.
Diz-se que até hoje já foram construídos mais de 250 assentamentos judaicos na Cisjordânia e em Al-Quds Oriental, onde vivem mais de 720 mil judeus.
Os assentamentos continuam aumentando sem cessar.
Por essa razão, inúmeros palestinos se veem obrigados a migrar para terras desconhecidas, distantes de seus lares.
De acordo com resoluções internacionais, Israel deve retirar-se da Cisjordânia e de outras áreas ocupadas em 1967.
No entanto, apesar dos fortes protestos dos países da região e da comunidade internacional, Israel insiste em evitar a todo custo a retirada dessas áreas, continuando a expansão dos assentamentos e se lançando freneticamente em manobras de expansão territorial.

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