domingo, 9 de novembro de 2025

O destino miserável dos jovens trabalhadores

Liquidemos em centenas de vezes os crimes imperdoáveis do imperialismo japonês cometidos contra nosso povo

O grande Líder camarada Kim Il Sung ensinou:

 "Antes da libertação, os imperialistas japoneses exploraram cruelmente os jovens trabalhadores coreanos."

Antes da libertação, ocorreu um fato em uma serraria administrada pelos japoneses. Na época, havia muitos jovens coreanos trabalhando na serraria, e a idade média deles era de 13 a 16 anos.

Os japoneses, que mobilizavam todas as espécies de leis e métodos perversos para extrair ainda mais o suor e o sangue dos trabalhadores coreanos, recrutaram adolescentes com o cálculo de obter facilmente mão de obra barata.

Na serraria, os jovens trabalhavam até à exaustão, mas o que recebiam em troca eram apenas insultos e espancamentos. Os japoneses, inclusive, pagavam apenas metade do salário miserável no mês e, para o restante, enrolavam-nos com vales de papel.

Crianças e adolescentes, que ainda deveriam estar junto com os pais, no calor sufocante do verão trabalhavam encharcados de suor como se tivessem tomado banho, e no frio do inverno, de barriga vazia, aqueciam as mãos com o sopro para suportar o trabalho — enquanto os japoneses ainda lhes roubavam as poucas notas que ganhavam. Eram, literalmente, uma quadrilha de ladrões à luz do dia.

Na serraria, cuja principal atividade era serrar toras e produzir tábuas, os japoneses não haviam providenciado nenhuma instalação de proteção laboral. Por isso, acidentes em que braços e pernas eram decepados ocorriam com frequência, e não eram poucos os adolescentes que perdiam a vida ao serem puxados pela correia das máquinas.

O jovem trabalhador chamado Ri Gwan Il foi uma dessas vítimas.

Certo dia, ele tomou como café da manhã apenas um ralo mingau de talos de nabo e começou a carregar pesados feixes de tábuas. Para alguém tão jovem, aquilo estava longe de ser uma tarefa fácil.

Conforme o tempo passava, sua visão foi escurecendo e o suor frio escorria de sua testa como chuva. Por fim, ele não conseguiu mais sustentar o corpo cambaleante e caiu. Imediatamente, o chicote de couro do capataz acertou-lhe a cabeça com brutalidade.

Sem alternativa, levantou-se novamente e, ao carregar o último feixe de tábuas, mal conseguindo manter-se de pé, passou ao lado da serra mecânica. A ponta de um dos feixes roçou nas costas do capataz. Este, então, avançou furiosamente, acusando-o absurdamente de tentar matá-lo, e chutou-lhe as costelas.

No mesmo instante, o garoto sentiu um frio súbito no braço direito e perdeu a consciência. Seu braço direito havia sido decepado pela serra mecânica.

Pessoas tão jovens, obrigadas a derramar suor e sangue sob o trabalho duro e brutal imposto pelos japoneses, tornaram-se inválidas e até perderam a vida — essas eram as vítimas daquela época sem país, e esse era o destino miserável que todo o nosso povo foi forçado a suportar.

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