O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia publicou em 6 de agosto a seguinte declaração:
Em 2 de agosto, a Alemanha publicou seu ingresso no "Comando das Forças da ONU", aparato de agressão multinacional liderado pelos EUA.
Em outras palavras, esse "comando" é um instrumento ilegal de guerra agressão que foi organizado pelos EUA abusando do nome da ONU a fim de despachar as forças armadas dos países satélites à Guerra da Coreia, provocada em 1950.
O Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia condena categoricamente a entrada do país europeu nesse "comando", qualificando-o de ato destinado a destruir a paz e estabilidade da Península Coreana e exacerbar a situação.
Na 30ª sessão da Assembleia Geral da ONU, efetuada em 1975, foi aprovada uma resolução de dissolver esse "comando", reconhecendo a vontade e demanda unânimes dos países membros da ONU que aspiram à paz e estabilidade na Península Coreana.
Os EUA tentam revitalizar a função desse "comando", que já deveria ter sido dissolvido no século passado, o que mostra seu objetivo maligno de organizar a segunda "OTAN de versão asiática" com seus aliados e fazer frente à RPDC e outros países periféricos.
A conduta inoportuna da Alemanha faz recordar seu passado desagradável em que desatou no século passado a segunda guerra mundial e impôs à humanidade inúmeras desgraças e sofrimentos.
Este país deverá ter em mente que a interferência militar na Península Coreana, região mais candente do mundo, será um fator negativo para sua segurança e imagem internacional.
Sua adesão ao "comando" não dará nenhuma ajuda à preservação da paz na Península Coreana e seu contorno, mas prejudicará gravemente o desenvolvimento e os interesses da RPDC.
O atual confronto militar na Península Coreana, que se exacerba cada dia mais, exige à RPDC que tome as mais fortes medidas autodefensivas para resguardar a soberania, a segurança e os interesses do Estado.
O Ministério das Relações Exteriores da RPDC declara que a incorporação da Alemanha ao "Comando das Forças da ONU" piorará indubitavelmente a situação político-militar da Península Coreana e da região e todas suas responsabilidades recairão sobre esse país europeu.
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