Durante a luta armada antijaponesa, Kim Ik Hyon viveu episódios que revelaram sua convicção inabalável. No chamado incidente de Wangbabozi, chegou a beirar a morte por fome ao lado de outro camarada, sobrevivendo apenas graças à firme convicção de que a revolução triunfaria, mesmo que custasse sua vida. Ao contrário de elementos vacilantes que desertaram nesse período, Kim Ik Hyon se manteve fiel à causa, convencido de que abandonar a luta significava perder a dignidade e o valor de um verdadeiro revolucionário. Essa perseverança juvenil o consolidou como exemplo de fidelidade e coragem entre os guerrilheiros.
Após a libertação da pátria em 1945, Kim Ik Hyon dedicou-se à construção das novas forças revolucionárias. Contribuiu ativamente para unir a juventude em torno do Partido e participou da formação de um exército regular que garantisse a defesa da base revolucionária no norte do país. Durante a Guerra de Libertação da Pátria, liderou militares na resistência contra a agressão armada dos imperialistas estadunidenses, desempenhando papel decisivo na derrota do inimigo. No pós-guerra, ocupou cargos de responsabilidade no Exército Popular, aplicando a linha militar autodefensiva do Partido e fortalecendo as forças armadas em consonância com a ideia da construção de uma poderosa milícia popular.
Por seus feitos, Kim Ik Hyon foi condecorado com o título de Herói da República Popular Democrática da Coreia duas vezes, recebeu a Ordem Kim Il Sung e muitas outras distinções. Ascendeu ao posto de vice-Marechal do Exército Popular da Coreia e permaneceu até o fim de sua vida um soldado revolucionário leal ao Partido e ao povo. Faleceu em 15 de janeiro de 2009, aos 87 anos, após longa enfermidade. Ainda que tenha partido, suas contribuições à revolução e à pátria continuam brilhando como exemplo de convicção, dedicação e espírito revolucionário indomável.
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