Kim Myong Jun, veterano da luta armada antijaponesa, iniciou sua trajetória como combatente do Exército da Independência sob o comando de Kim Hwal Sok, onde esteve ao lado de Choe Yun Gu em numerosas batalhas. Recordava-se de Choe como um comandante de porte imponente e qualidades varonis, que mesmo como vice-comandante continuava lutando na linha de frente. No entanto, Kim Myong Jun também testemunhou a degradação dessa força, que, a partir de meados da década de 1930, perdeu sua causa original e passou a agir como bandos de salteadores, chegando a saquear balseiros no rio Amnok em busca de alimento. A disciplina enfraqueceu, deserções ocorreram e até rebeldes conseguiram desarmar soldados do Exército da Independência. Apesar disso, nem todos seus integrantes colocavam esperanças no Kuomintang; muitos, como Kim Myong Jun, passaram a aspirar a uma aliança com o Exército Revolucionário Popular da Coreia, reconhecendo nele a verdadeira força capaz de conduzir a luta nacional.
A decisão de Kim Myong Jun de unir-se ao Exército Revolucionário Popular foi encorajada, segundo suas próprias palavras, pelo olhar silencioso de Choe Yun Gu. Assim, ele se tornou pioneiro nesse passo histórico, seguido por outros combatentes que também migraram, dividindo o Exército da Independência em meio a lágrimas e promessas de reencontro quando a pátria fosse livre. A dissolução da última força armada do Kukmin-bu marcou esse processo, mas Kim Myong Jun manteve-se fiel ao caminho revolucionário, acompanhando o General Kim Il Sung desde os dias no campo de treinamento do Extremo Oriente, durante as ações de pequenas unidades, até depois da libertação. Simples e honesto, permaneceu ao lado do líder como ajudante por muitos anos, sendo lembrado como um companheiro leal que contribuiu significativamente para a revolução.
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