Ri Tong Gol

Ri Tong Gol, também conhecido pelo pseudônimo Kim Jun, destacou-se como um dedicado trabalhador político e revolucionário. Ele inicialmente sofreu punição por um erro cometido no acampamento secreto de Qingfeng, mas rapidamente se recuperou, sendo enviado para conduzir o trabalho político nas áreas de Yonsa e Musan. Nessa função, manteve contato próximo com Choe Won Bong e dirigiu o movimento revolucionário em Yonsa, preparando o terreno para a consolidação das organizações clandestinas da Associação para a Restauração da Pátria. Sua atuação refletia uma preocupação constante com a unidade e a eficácia da resistência, e ele foi sucedido por Kim Jong Suk, que continuou seu trabalho de mobilização e organização na região.

Apesar de seu papel significativo, Ri Tong Gol cometeu um grave erro ao ser enganado por Om Kwang Ho no acampamento de Qingfeng, não conseguindo identificar a verdadeira natureza de um complô que ameaçava mulheres guerrilheiras. Reconhecendo a falha, ele aceitou as críticas sem resistência e pediu execução voluntária, demonstrando uma postura de responsabilidade e arrependimento. Este episódio destacou tanto sua humanidade quanto sua dedicação à causa, mostrando que, mesmo diante de equívocos sérios, sua lealdade e caráter permaneciam intactos.

Após a correção de seus erros, Ri Tong Gol foi rapidamente confiado novamente com responsabilidades importantes, desempenhando papel crucial na restauração e expansão das organizações revolucionárias clandestinas após o incidente de Hyesan. Ele trabalhou diretamente com os habitantes coreanos de vilarejos chineses ao longo do rio Tuman e, junto a Kim Jong Suk, consolidou a frente revolucionária em Musan e Yonsa. Ele também foi o principal responsável pela preparação e condução da reunião no pico Kuksa, onde foram discutidas medidas estratégicas para fortalecer a luta  e desenvolver as organizações do Partido e do ARP na região.

Mesmo após sua prisão e durante seu tempo na Prisão Sodaemun, Ri Tong Gol manteve o espírito revolucionário, incentivando os companheiros com batidas nas paredes da cela e enfrentando o tribunal com coragem, proclamando slogans a favor da revolução coreana. Sua vida terminou com honra, refletindo o compromisso de corrigir erros, aprender com eles e servir à causa revolucionária até o fim. Após sua morte, os esforços que realizou continuaram influenciando o movimento revolucionário na região do rio Tuman e na pátria, consolidando sua memória como modelo de caráter e dedicação à revolução.