Durante a luta armada antijaponesa, participou de importantes batalhas, como a de Wukoujiang, também conhecida como Bairiping. Nessa luta, a coragem dos guerrilheiros foi tamanha que, após a derrota sofrida, os japoneses não ousaram mais reaparecer naquela região, e as aldeias ribeirinhas passaram a ser chamadas de “vilas proibidas ao inimigo”. Jo Myong Son escreveu memórias sobre esse combate, destacando como foi possível à guerrilha ampliar o trabalho político junto ao povo. Em suas ações de pequenas unidades, também realizou missões no interior da Coreia, chegando a capturar um policial japonês e a interrogar-lhe sobre seu desespero diante da iminente derrota do imperialismo japonês.
No decorrer da luta revolucionária, Jo Myong Son demonstrou habilidade não apenas em combate, mas também em operações de inteligência e trabalho de massas. Atuando ao lado de camaradas como Han Chang Bong, conseguiu, inclusive, influenciar elementos dentro das próprias fileiras inimigas, como policiais japoneses em Chonghak, que chegaram a colaborar com informações valiosas para o Exército Revolucionário Popular da Coreia. Esses feitos atestam sua firmeza revolucionária e sua capacidade de unir o povo à luta contra o imperialismo japonês, consolidando sua reputação como um dos guardiões da liderança revolucionária.
Após a libertação, Jo Myong Son continuou servindo fielmente à pátria socialista. Na década de 1950, ocupou o cargo de vice-ministro da Segurança Estatal e, posteriormente, ascendeu a funções de grande responsabilidade: comandante de divisão, comandante de corpo e chefe do Estado-Maior do Exército Popular da Coreia. Em 1966, foi eleito membro do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia e, em 1972, deputado à Assembleia Popular Suprema. Recebeu o título de Herói da República duas vezes, em 1972 e 1982, e dirigiu a Academia Militar Kang Kon entre 1989 e 1994. Faleceu em 8 de julho de 1994, no mesmo dia em que morreu o grande Líder camarada Kim Il Sung, sendo sepultado no Cemitério dos Mártires Revolucionários do monte Taesong, como testemunho de sua vida inteira dedicada à revolução.
Em suas memórias, "No Transcurso do Século", o grande Líder camarada Kim Il Sung disse:
"Os membros da companhia de escolta foram todos salvadores de minha vida e integrantes da guarda pessoal. Ademais dos antes mencionados, houve outros numerosos que me defenderam: Kim Un Sin, Choe Won Il, Kim Hak Song, Han Ik Su, Jon Mun Sop, Kim Hong Su, Choe In Dok, Choe Kum San, Jo Myong Son, Ji Pong Son, Kim Pong Sok, Ri Hak Song, Ri Tu Ik, O Jae Won … Ao mencionar seus nomes para mim mesmo, recordo involuntariamente os dezenas de milhares de feitos complicados do passado."
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