Durante a Longa Marcha, Zhu De assumiu papel decisivo ao lado de Mao Zedong. Em maio de 1935, as tropas sob seu comando participaram da travessia do rio Dadu e da ocupação da antiga ponte Luding, em um combate feroz que garantiu a passagem de dezenas de milhares de soldados. O feito simbolizou a determinação do Exército Vermelho em resistir ao cerco das forças de Chiang Kai-shek e consolidou a reputação de Zhu como comandante experiente e firme. Seu nome passou a ser inseparável da epopeia da marcha e da sobrevivência da revolução.
Com a eclosão da guerra contra o Japão, a luta adquiriu novo rumo. Em 1937, após o Incidente de 7 de julho, Zhu De tornou-se comandante-chefe do 8º Exército de Rota, a principal força comunista incorporada ao Exército Revolucionário Nacional. Essa cooperação tensa, mas estratégica, entre comunistas e o Kuomintang marcou o início da Frente Unida contra os invasores japoneses. Para o povo, o próprio nome de Zhu passou a simbolizar a esperança da libertação.
No pós-guerra, Zhu De consolidou-se como marechal do Exército Popular de Libertação e veterano de todas as campanhas que levaram à vitória comunista. Entre 1959 e 1967, presidiu a Assembleia Popular Nacional, figurando como uma das vozes mais respeitadas da República Popular da China. No entanto, durante a Revolução Cultural caiu em desgraça, acusado por facções radicais. Apenas após a queda do Bando dos Quatro foi plenamente reabilitado. Sua trajetória, marcada por fidelidade à causa e pela liderança em momentos decisivos, fez dele uma das figuras mais duradouras e emblemáticas da revolução chinesa.
Parte das façanhas de Zhu De e dos demais revolucionários comunistas chineses são citadas nas memórias do grande Líder camarada Kim Il Sung, "No Transcurso do Século".
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