Segundo informações da mídia internacional, desde o dia 15, Israel iniciou uma operação terrestre em larga escala para ocupar a cidade de Gaza, localizada no centro da Faixa de Gaza. O exército israelense avançou para a cidade com força blindada enquanto realizava bombardeios e ataques de artilharia. Diversos edifícios desabaram, e um número significativo de palestinos foi morto ou ferido. Os ataques israelenses estão se intensificando, e o número de vítimas palestinas continua aumentando.
Muitos países e organizações internacionais têm expressado grande preocupação e acompanham atentamente o desenvolvimento da situação.
Alguns representantes do Ocidente que apoiam Israel afirmam que este ataque visa “aniquilar completamente o Hamas” e “restaurar a segurança regional e promover a paz”.
No entanto, a ampla opinião pública mundial não acredita nisso e aumenta as vozes de condenação a Israel.
A Faixa de Gaza pertence ao povo palestino e é uma parte inseparável do território palestino. Para aliviar a crise e encerrar os conflitos em Gaza, é necessário, acima de tudo, implementar uma solução política.
Contudo, Israel rejeita de forma indiscriminada as propostas de cessar-fogo apresentadas pelo Hamas e afirma que a Faixa de Gaza deve permanecer sob controle militar.
De fato, a operação terrestre em Gaza já havia sido cuidadosamente planejada.
No início de agosto, o gabinete israelense aprovou a proposta do primeiro-ministro Netanyahu de controlar Gaza por meio da força militar. Pouco tempo depois, Israel atacou militarmente a cidade desprotegida de Gaza. O ministro da Defesa de Israel ameaçou que, se o Hamas não aceitasse suas condições, “as portas do inferno” seriam abertas em breve, e ordenou o aumento da intensidade dos ataques militares.
Somente no dia 24 de agosto, o exército israelense devastou áreas residenciais com ataques de aviões de combate e artilharia, avançou com tanques e conduziu operações terrestres em Gaza e seus arredores.
Israel mobilizou dezenas de milhares de reservistas para a operação militar, representando a maior mobilização desde o início da crise em Gaza.
O fato de Israel ter mobilizado enormes forças e iniciado uma operação terrestre em larga escala contra a cidade de Gaza representa a concretização de uma antiga ambição de apropriar-se totalmente do território legítimo da Palestina e transformá-lo em sua posse.
Trata-se de um ato criminoso grave que pisoteia brutalmente o desejo do povo palestino de fundar um Estado independente, constituindo um desafio descarado aos numerosos países-membros da ONU que reconhecem a Palestina como Estado e à opinião pública mundial que deseja a paz no Oriente Médio.
Com a intensificação do ataque militar israelense, a crise humanitária na Faixa de Gaza tornou-se ainda mais severa. A escassez de alimentos se agravou, e muitas pessoas passaram a sofrer de fome. As maiores vítimas são as crianças.
Segundo dados recentemente divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), 26.000 crianças na Faixa de Gaza estão sofrendo de desnutrição, sendo que mais de 10.000 apenas na cidade de Gaza. Um porta-voz do UNICEF declarou que a relocação de cerca de 500.000 crianças afetadas mentalmente pelas ações militares de Israel é desumana, e que os deslocamentos forçados e em larga escala das famílias de Gaza representam uma ameaça mortal para as pessoas em situação mais vulnerável.
Apesar da oposição e condenação da comunidade internacional, Israel continua devastando a Faixa de Gaza, submetendo os palestinos à fome, expulsando-os de suas terras e tentando ocupar permanentemente a região.
O desenvolvimento atual da situação em Gaza oferece uma lição grave para os povos do mundo: sem poder, será pisoteado impiedosamente.
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