A causa básica disso está no fato de que as gerações mais jovens estão se casando cada vez mais tarde ou até mesmo desistindo do casamento, e, mesmo quando formam uma família, têm poucos filhos ou, em alguns casos, escolhem não ter filhos.
Como resultado da contínua queda na taxa de natalidade, uma estrutura populacional anormal está se formando. Países com poucos jovens e muitas pessoas idosas, vilarejos sem crianças nascendo há vários anos, e escolas sem novos alunos estão se tornando mais comuns. Muitas aldeias e pequenas cidades estão se transformando rapidamente em “cidades fantasma silenciosas” devido à drástica diminuição da população. Agora, até mesmo o termo “crise de extinção populacional” está sendo usado.
Em sete grandes cidades dos Estados Unidos, como Pittsburgh e Detroit, a população diminuiu mais da metade em comparação com 1950. Detroit, com sua severa queda populacional, foi considerada uma das cinco grandes cidades que desaparecerão do mapa mundial no futuro.
O Instituto Nacional de Estatísticas da Itália previu que, nos próximos 55 anos, a população do país diminuirá em 22%, com uma queda ainda mais acentuada no número de habitantes no sul do país.
Na Polônia, o número de nascimentos no ano passado foi de 252.000, o que representa uma queda de mais de 20.000 em comparação com o ano anterior. Esse número é o mais baixo desde a Segunda Guerra Mundial.
Nos últimos anos, a maioria dos países europeus experimentou uma taxa de natalidade significativamente baixa.
A população da Europa continuará diminuindo até o ano 2100, com uma situação particularmente grave na Europa Central e no Sul, como na Polônia e na Itália.
Segundo o Ministério da Saúde e Trabalho do Japão, o número de nascimentos de janeiro a novembro do ano passado foi 5,1% inferior ao mesmo período do ano anterior. Neste país, a vida de solteiro está se tornando uma tendência. A cada dia, o número de pessoas que abandonam o casamento e a intenção de ter filho está aumentando, o que está levando à queda da taxa de natalidade. De acordo com estimativas, até 2070, a população do Japão pode diminuir em cerca de 800.000 pessoas por ano, o que significa que, no início do próximo século, a população pode ser reduzida à metade.
A China também entrou em uma era de diminuição populacional. A população do país tem diminuído por vários anos, e há dados que indicam que, até o final deste século, a população da China poderá diminuir consideravelmente.
Um especialista em populações observou que, ao olhar para os países com redução de população no mapa, vê-se que eles estão basicamente distribuídos desde a Europa Central, passando pela Rússia e China, até o Japão no extremo oriente.
O Fundo de População das Nações Unidas, em um relatório sobre a população mundial divulgado em junho, expressou profunda preocupação com a queda das taxas de natalidade em muitos países. O relatório citou os resultados de uma pesquisa sobre as condições populacionais de 14 países, que representam um terço da população mundial, e alertou que uma crise global relacionada à população pode surgir no futuro.
O problema da diminuição populacional está tendo um grande impacto negativo no desenvolvimento econômico dos países afetados e está gerando muitos problemas sociais.
Especialistas recomendam que todos os países adotem políticas ativas e eficazes para lidar com as mudanças populacionais, implementem essas políticas e realizem diversas atividades para resolver a crise da diminuição populacional.
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