Ao longo da década de 1920 e início dos anos 1930, Choe Yun Gu participou ativamente da luta armada contra o imperialismo japonês, mas testemunhou de perto as contradições e debilidades internas do movimento nacionalista. Embora defendesse uma frente unida, sua tropa sofreu com indisciplina, corrupção e isolamento das massas populares. Em contraste, o Exército Revolucionário Popular da Coreia, liderado pelo General Kim Il Sung, mostrava disciplina férrea, vitórias constantes e profunda ligação com o povo. Consciente de que a sobrevivência da luta pela independência passava por um novo caminho, Choe Yun Gu chegou à conclusão de que apenas uma aliança com as forças revolucionárias poderia preservar a causa original da libertação.
Sua decisão se consolidou em meados da década de 1930, quando, enfrentando resistência de comandantes ainda iludidos com Jiang Jie-shi, Choe Yun Gu insistiu no caminho da união com os comunistas. Colocando a fidelidade à pátria acima de divergências ideológicas, declarou que, se necessário, se separaria de seus superiores para levar seus homens ao lado da revolução. Assim, em 1936, mais de 300 combatentes da sua unidade ingressaram no Exército Revolucionário Popular da Coreia, numa passagem histórica que selou a transformação do nacionalismo armado em frente unida sob a bandeira do comunismo.
Admitido no Partido Comunista, Choe Yun Gu serviu como oficial do Estado-Maior em batalhas decisivas. Foi lembrado por Kim Il Sung como homem de poucas palavras, mas de grande coragem, firmeza moral e lealdade inabalável. Em setembro de 1942, tombou em combate no condado de Huadian, sem ver a libertação pela qual tanto lutara, mas deixando um legado de unidade e dedicação à causa da libertação da pátria. Sua vida e sacrifício permanecem inscritos como exemplo de patriota íntegro que, superando os limites do nacionalismo, se converteu em precursor da frente unida ao lado do povo e dos comunistas.
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