"Ao intervir no dia 4 na sessão extraordinária da Dieta, o Primeiro Ministro japonês Abe descreveu seu país na era imperial como 'preconizador da igualdade racial frente ao colonialismo'.
Se ele quer explicar que tipo de país o Japão foi na primeira metade do século XX, deveria tomar em conta a posição dos países vizinhos."
Aconselha o diário Rodong Sinmun em um comentário individual divulgado neste sábado (19) e prossegue:
"Foram vítimas da agressão militar do Japão vários países da região da Ásia-Pacífico, inclusive Coreia e China.
Os militaristas japoneses impuseram inexprimíveis sofrimentos e desgraças às nações ocupadas e assassinaram incontáveis pessoas inocentes com métodos cruéis.
Todavia, Abe pinta como positiva a história de agressões do passado e agitou a emenda constitucional tergiversando os fatos da história e expondo sua extremada ambição de nova agressão.
Recentemente, obrigou os partidos opositores a somar-se ao debate sobre a emenda constitucional fazendo referência até à possibilidade de dissolução da Dieta.
Com a emenda constitucional, as 'Forças de Autodefesa' poderão jogar o rol de agressor principal na Ásia e outras partes do mundo, em vez do anterior papel de ajudantes das tropas estadunidenses.
Embora desde muito tempo o Japão se intitule 'defensor dos direitos humanos', distorcendo o ocorrido no passado, não poderá dissimular nunca sua ambição militarista.
O povo coreano não esquecerá nunca os terríveis crimes do país insular e lhes fará pagar sem falta."
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