domingo, 27 de outubro de 2019

Publicada a declaração do presidente do CCPAP


O presidente do Comitê Coreano pela Paz da Ásia e Pacífico (CCPAP), Kim Yong Chol, fez pública nesta domingo (27) a seguinte declaração:

"Nos últimos dias os EUA tem recorrido mais freneticamente à política hostil à RPDC, abusando de nossa paciência e magnanimidade.

Em uma reunião do primeiro comitê da 74ª sessão da Assembleia Geral da ONU, efetuada recentemente, o representante estadunidense disse palavras absurdas e irritantes, questionando nossas medidas de fortalecimento das forças autodefensivas, tais como que seu país não participará com olhos fechados no diálogo EUA-Coreia do Norte e que se deve apresentar a nova metodologia de FFVD (sigla em inglês para desnuclearização final e totalmente verificada).

Por outra parte, os EUA obriga outros países a executar a 'resolução de sanção' da ONU e faz todo o possível para aprovar as resoluções anti-coreanas na Assembleia Geral da ONU mobilizando os países satélites.

Para piorar, um sujeito denominado como comandante das forças estratégicas estadunidenses caluniou no Senado o nosso Estado como 'Estado pária', enquanto que as forças belicosas planejam os exercícios de ataque nuclear contra nós.

A realidade demonstra que em vez de aceitar nossa demanda sobre a mudança do modo de cálculo, os EUA se vale dos métodos mais astutos e perversos.

São mantidas até a data as relações RPDC-EUA, que poderiam ter sido suspendidas em várias ocasiões por tais atos hostis e errôneas condutas caducas do segundo país, o que se deve inteiramente ao vínculo amistoso entre o Presidente da Comissão de Assuntos Estatais, Kim Jong Un, e o Presidente Donald Trump.

Porém, tudo tem seu limite.

A intimidade entre os Máximos Dirigentes de ambos países não pode virar as costas à opinião pública nem serve de garantia para impedir e recompensar a deterioração das relações entre os dois países.

Os EUA divulga como se fossem seus 'produtos diplomáticos' as medidas importantes tomadas que tomamos para construir a confiança. Entretanto, não foi logrado nenhum avanço nas relações RPDC-EUA e se mantém o estado beligerante tão agudo que pode-se abrir fogo a qualquer momento.

Os EUA tenta passar o presente ano sem dificuldade alguma abusando do laço de seu presidente com o nosso Presidente da Comissão de Assuntos Estatais, porém em vão.

Minha esperança é que o ditado diplomático de que não há inimigo permanente nem amigo permanente não se transforme no de que há um inimigo permanente, mas nenhum amigo permanente."

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