domingo, 20 de outubro de 2019
Porta-voz de entidade coreana condena a visita coletiva ao Santuário Yasukuni
Com motivo de que os ministros do governo japonês enviaram no dia 18 as oferendas ao Santuário Yasukuni seguindo o exemplo do atual governante e mais de 90 parlamentares dos partidos governante e opositores o visitaram em grupo, o porta-voz da Associação de Coreanos Recrutados Forçadamente e Seus Familiares fez pública no dia 20 uma declaração de repúdio.
"O Santuário Yasukuni onde estão os restos mortais dos mais terríveis criminosos de guerra de primeira categoria, que foram sentenciados pela história, é o símbolo do militarismo japonês que se dedicava às agressões e guerras de rapina", começa o documento e prossegue:
"O objetivo dos politiqueiros japoneses, que organizam anualmente a visita ao santuário, reside em realizar sem falta o velho sonho da 'Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental' ao inculcar o militarismo nos habitantes japoneses.
A visita coletiva demonstra mais uma vez que eles pensam unicamente em lançar agressão a ultramar repetindo a história, longe de refletir e pedir desculpas por seus crimes do passado."
A Associação de Coreanos Recrutados Forçadamente e Seus Familiares condena categoricamente o fato antiético qualificando-o de desafio frontal à justiça, paz e direitos humanos e de abominável crime antiético que insulta as vítimas do passado e seus familiares.
"Os politiqueiros japoneses, que atuam em oposição à demanda da opinião pública mundial e contra a corrente da época época, não devem avultar o expediente criminal de seus antepassados contra o povo coreano, mas liquidá-los o quanto antes."
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