quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Minju Joson denuncia a intenção expansionista dos reacionários japoneses


"Na recente reunião da comissão orçamentária da Câmara de Representantes, o Primeiro-Ministro japonês Abe insistiu em não fazer concessões enquanto à emenda do artigo Nº 9 da Constituição.

Por outra parte, o governante Partido Democrático Liberal convocou recentemente uma reunião da direção de promoção da emenda constitucional por vez primeira vez depois da reforma do pessoal diretivo do partido, na qual se discutiu o projeto de modificação da lei sobre o referendo para o mesmo fim. Ademais, foi formado com magnatas políticos o 'comitê de propaganda e organização para a promoção da emenda constitucional' para criar a opinião pública favorável.

Isto demonstra que o atual governo japonês despreza a opinião contrária dos habitantes e faz esforços frenéticos para realizar o quanto antes a emenda constitucional."

Assim assinala o jornal Minju Joson em um comentário individual difundido nesta quarta-feira (30) e prossegue:

"O essencial da emenda constitucional é anotar a existência das 'Forças de Autodefesa'.

Já que a capacidade ofensiva das 'Forças de Autodefesa' chegou ao nível dos países avançados, o Japão pode realizar sua ambição de agressão a ultramar se lhes anota o caráter de corpo armado de um Estado normal.

O incontornável do caso é que enquanto se discute esse tema, as 'Forças de Autodefesa' já estendem suas garras de agressão a ultramar.

Serão horríveis as consequências se esse país, que cometeu tremendos crimes antiéticos durante a Segunda Guerra Mundial, empreende a agressão a ultramar.

A agressão a ultramar seria um ato suicida para o Japão."

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