sábado, 19 de outubro de 2019

Para ampliar e fortalecer a Guerrilha Popular Antijaponesa e impulsionar com energia a criação da base guerrilheira


Discurso pronunciado na reunião de membros de comando da Guerrilha Popular Antijaponesa e dos dirigentes do partido e da União da Juventude Comunista, efetuada em Xiaoshahe, em 15 de maio de 1932.

Camaradas:

No passado 25 de abril fundamos a Guerrilha Popular Antijaponesa, as forças armadas revolucionárias do povo coreano, e a proclamamos ante a todo o mundo.

Este acontecimento realmente possui grande importância para o desenvolvimento da revolução coreana.

Com a fundação da Guerrilha Popular Antijaponesa, as primeiras forças armadas revolucionárias em nosso país, foram preparadas as forças principais, capazes de encarregar-se diretamente da luta antijaponesa de libertação nacional e conduzi-la, e foi criada a possibilidade de desferir golpes decisivos aos agressores imperialistas japonese e acelerar a causa histórica da restauração da Pátria.

Também, foi cumprida brilhantemente a histórica aspiração de nosso povo de ter seu autêntico exército revolucionário.

Hoje, quando foi concluída a causa da fundação das forças armadas revolucionárias, se apresenta ante à nós a tarefa de ampliar e fortalecer com rapidez a Guerrilha Popular Antijaponesa recém-nascida.

Esta assume a sublime missão de derrotar o imperialismo japonês e alcançar a restauração da Pátria. A luta por esta causa é um combate à morte entre nossa jovem Guerrilha e as forças armadas de elite do imperialismo japonês. Sendo assim, somente ampliando e reforçando o quanto antes a Guerrilha Antijaponesa será possível levar a cabo a todo vapor a Luta Armada Antijaponesa.

Hoje, esta questão se apresenta com urgência também para atrair para a revolução as forças armadas antijaponesas dos nacionalistas.

Nos compete prestar atenção prioritária à ampliação das filas da Guerrilha Popular Antijaponesa.

O homem constitui o fundamento das forças armadas e é seu encarregado direto. Devemos engrossar com rapidez as filas guerrilheiras com operários, camponeses e jovens estudantes forjados na luta, sobretudo, com fervorosos jovens que vem ingressar nelas.

Ao ampliarmos as filas da Guerrilha, temos que consolidá-la no aspecto político e ideológico.

A Guerrilha Popular Antijaponesa é o exército revolucionário da classe operária que está armado com o marxismo-leninismo e luta tomando-o como guia, e por sua vez o genuíno exército do povo que combate em defesa da liberdade e felicidade deste.

Isto constitui um importante traço da Guerrilha Popular; eis aqui a fonte de sua grande força capaz de vencer qualquer inimigo poderoso. O poderio da Guerrilha Popular pode ser posto em pleno manifesto somente quando seus membros se preparam solidamente no político-ideológico.

Os membros de comando e os soldados da Guerrilha devem dotar-se com firmeza do marxismo-leninismo e da linha e orientação da revolução coreana.

Sem esta preparação ideológica é impossível que ela tenha convicção na justeza de sua causa e na inevitabilidade da vitória, e se entregue à revolução até o fim. Todos os membros de comando e os soldados da Guerrilha Popular Antijaponesa devem conhecer com clareza o caráter e a missão da revolução coreana e armar-se firmemente com sua linha, estratégia e táticas.

Ademais, tem que imbuir-se plenamente de um amor infinito à Pátria.

A ilimitada fidelidade à revolução é inconcebível sem o fervoroso amor à Pátria. O destino desta compreende o dos compatriotas e é a garantir do futuro da nação. No mundo não há nada mais precioso que a Pátria, e um povo privado de seu país está em pior situação que um cão em uma casa em luto. O objetivo fundamental que perseguimos fazendo a revolução também consiste, precisamente, em resgatar a Pátria arrebatada pelo imperialismo japonês e fazê-la rica e poderosa. Por isso, os membros de comando e os soldados da Guerrilha devem armar-se com um grande amor à Pátria e demonstrá-lo plenamente na sagrada luta por sua restauração.

O belo traço da unidade entre os chefes e seus subalternos é uma nobre qualidade que a Guerrilha Popular deve possuir.

A unidade de ideia e ação entre os chefes e seus subordinados constitui a fonte da força que permite ao exército revolucionário vencer qualquer inimigo poderoso e superar qualquer dificuldade ou prova.

Os membros de comando e os soldados da Guerrilha Popular são, por igual, camaradas revolucionários e companheiros de combate que se alçaram em armas para alcançar o nobre objetivo de derrotar o imperialismo japonês e restaurar a Pátria. Sendo assim, os membros de comando devem apreciar e amar os soldados como seus irmãos menores e, em qualquer lugar e momento, os educar e conduzir com seus próprios exemplos práticos. E os soldados, por sua parte, devem respeitar e seguir seus chefes e aprender com seus exemplos. De modo especial, em vista de que nossa Guerrilha Popular Antijaponesa acaba de ser fundada, se apresenta como uma tarefa muito importante manifestar plenamente os belos traços da unidade de princípios das filas e da coesão entre os chefes e seus subordinados.

O belo traço da unidade entre o exército e o povo constitui um importante conteúdo nas qualidades políticas e morais da Guerrilha Popular Antijaponesa.

A Guerrilha é um exército nascido do povo, um exército que luta em defesa de seus interesses. Em especial, como luta contra o vandálico imperialismo japonês, sem contar com uma retaguarda estatal, nem apoiar-se em forças armadas regulares, não poderá sequer existir se não tiver respaldo do povo. Por esta razão, sempre devemos compartilhar com ele as tristezas e alegrias, apreciar sua vida e bens e lutar com abnegação por seus interesses. Em qualquer momento e lugar, a Guerrilha deve ter como férrea princípio apoiar-se nas massas popular e empreender a luta revolucionária mediante sua organização e mobilização.

Paralelamente à consolidação política e ideológica da Guerrilha Popular Antijaponesa, há que fortalece-la no aspecto militar.

A força política e ideológica da Guerrilha pode render mais efeito quando se combina com o poderio militar.

Nos compete seguir impulsionando com dinamismo a luta para adquirir as armas.

As armas e outros equipamentos de guerra são meios fundamentais para cumprir a missão militar. É impossível vencer o inimigo somente com o patriotismo, e um adversário armado somente pode ser derrotado com armas.

Nossa Guerrilha Popular tem que as obter, em todos os casos, por conta própria. Desde logo, digo que não será fácil. Todavia, sobrepondo-nos a todas as dificuldades e valendo-nos de todos os métodos possíveis, devemos as obter e armar com elas os guerrilheiros.

A via principal para isso é tomar armas do inimigo. Não temos de onde trazer-las, nem recursos para as comprar, nem tampouco experiência em sua fabricação. Por isso, a via mais rápida para as conseguir é tomando-as do inimigo. Com valentia ímpar e espírito de sacrifício, a Guerrilha deve as obter, atacando os inimigos que atuam individualmente ou em pequenos grupos.

Ao mesmo tempo, temos que nos esforçar para mobilizar e utilizar ao máximo as armas velhas, fabricar com nossas mãos e inteligência a bomba "Jacthan" e outras armas, assim como substituir gradualmente as velhas por outras modernas.

Nos corresponde realizar incansáveis esforços para manejar com destreza as armas e possuir uma arte de tiro certeiro. Ainda que contemos com boas armas, se não sabemos manejá-las e utilizá-las com destreza, não servirão para nada. Por isso, todos os guerrilheiros devem fazer o que estiver a seu alcance para melhorar a arte do tiro. O segredo para ser certeiros atiradores consiste em ter um implacável ódio ao inimigo, dominar com perfeição suas armas e realizar diariamente práticas de tiro em diferentes condições.

Para vencer o inimigo, que nos supera em técnica militar, temos que aplicar com destreza a estratégia e as táticas correspondentes à guerra de guerrilhas.

A Luta Armada Antijaponesas que realizamos contra esse inimigo exige criar e aplicar singulares métodos de combate que permitam causar-lhe muitas baixar, conservando ao máximo as forças da Guerrilha.

Devemos organizar somente os combates que possamos ganhar, sobre a base de uma correta análise da situação inimiga e da correlação de forças entre bós e o inimigo no processo da batalha, e aplicando hábeis táticas como são evitar insensatos encontros com adversários que ocupam fortes posições ou sejam superiores em número, os fazer sair de tais posição para logo atacá-los, e perseguir e golpear os destacamentos débeis. Proceder assim constitui o princípio fundamental que deve-se manter em todo o processo da guerra de guerrilhas.

Ademais, temos que criar e aplicar de maneira ativa as formas de combate para, aproveitando os pontos débeis e limitações do inimigo, colocá-lo em situação difícil e aniquilá-lo sem perder a iniciativa.

A Guerrilha Popular deve organizar com destreza o ataque por surpresa e a emboscada, habituar-se às ações noturnas e às condições montanhosas e fortalecer a capacidade de caminhar.

Hoje, quando foi fundada a Guerrilha Popular Antijaponesa, se apresente ante a nós a urgente tarefa de criar a base guerrilheira.

Se trata de uma tarefa muito importante criar o centro estratégico e tático da revolução coreana. Somente estabelecendo-a é possível proteger a Guerrilha recém-nascida e as massas revolucionárias dos violentos ataques e repressão do inimigo, ampliar e fortalecer com rapidez as forças revolucionárias e, apoiando-se nela, desenvolver com vigor o conjunto da revolução coreana com a Luta Armada Antijaponesa como seu eixo.

Mediante a conscientização revolucionária das zonas rurais próximas ao rio Tuman, já criamos algumas condições favoráveis para estabelecer a base guerrilheira.

Bem conscientes da importância que esta obra tem, e baseando-nos nos êxitos já alcançados, temos que impulsionar com dinamismo a luta pela criação da base guerrilheira.

Isto requer, antes de tudo, definir de maneira correta a zona onde deve estabelecer-se essa base. Devemos estabelece-la primeiro nas zonas onde existem as condições necessárias e onde as guerrilhas atuam.

Nos distritos de Wangqing, Yanji, Helong, Hunchun e Antu muitas aldeias foram conscientizadas de forma revolucionária e tem condições favoráveis para o estabelecimento da base guerrilheira. Em vista disso, devemos estabelecer primeiro em ditas zonas para logo as estender para outras, na medida que madurem as condições.

Nos compete prestar uma profunda atenção a criar a zona guerrilheira, como uma zona liberada, reunir ali as massas revolucionárias e assegurar-lhes condições de vida.

Na zona guerrilheira receberão, antes de tudo, os revolucionários detectados durante as atividades clandestinas nas regiões inimigas, as famílias que perderam suas casas por "castigo" do inimigo e as crianças cujos pais foram assassinados por este, e se tomarão medidas para assegurar-lhes as condições de vida.

Ao mesmo tempo, ali constituirão as organizações do partido e outras agrupações revolucionárias por setores e reajustarão o sistema de sua direção organizativa, assim como estabelecerão o Governo Revolucionário Popular que realize o conjunto das tarefas da zona guerrilheira. Este Governo deve realizar as reformas e aplicar outras medidas democráticas e implantar a ordem revolucionária.

Paralelamente ao estabelecimento da zona guerrilheira, zona liberada, há que impulsionar com dinamismo a criação das zonas semi-guerrilheiras.

Por zona semi-guerrilheira se entende aquela que se encontra governada formalmente pelo inimigo, porém de fato está conscientizada de maneira revolucionária e é controlada e dirigida pela Guerrilha como uma zona guerrilheira, uma zona liberada.

A luta armada contra o imperialismo japonês é levada a cabo não somente em uma região fixa, mas também em todos os lugares onde este põe suas botas, razão pela qual deve se desenvolver apoiada nas regiões revolucionárias que se criarão por todas partes, ademais da zona guerrilheira.

A zona semi-guerrilheira criará condições favoráveis para estender e afiançar mais a zona guerrilheira e vigorizar as atividades da guerrilha.

A criação da base guerrilheira é uma importante tarefa que requer grande sentido de responsabilidade para proteger as forças revolucionárias e preparar o ponto de apoio da luta armada, e no curso de seu cumprimento podem surgir diversas dificuldades e provas. Os guerrilheiros e os agentes políticos encarregados de estabelece-la devem atuar com um alto sentido de responsabilidade e abnegação.

Na criação da base guerrilheira, devemos estar alerta para evitar estabelecer somente a zona guerrilheira, e impulsionar esta obra no sentido de agrupar ao máximo as forças antijaponesas atraindo para a revolução nem que seja um homem a mais.

No estabelecimento da base devemos elevar mais o papel das organizações do partido e outras agrupações revolucionárias e resolver todos os problemas que se apresentem, apoiando-nos nas amplas massas populares e de acordo com sua vontade, para assim converte-la estritamente em sua obra. Se, com um alto sentido de responsabilidade e infinita abnegação nas revolucionárias, mobilizamos a força e inteligência das massas, podemos levar a bom término a tarefa de criar a base guerrilheira.

A fim de ampliar e fortalecer a Guerrilha Popular Antijaponesa e potencias as forças armadas antijaponesas em geral, devemos realizar no momento a frente unida com a unidade de Ryang Se Bong, pertencente ao Exército Independentista da Coreia, na Manchúria do Sul

Isto cobra uma grande importância para formar a frente unida nacional antijaponesa e reforçar as forças armadas antijaponesas.

Batalhar para derrotar o vandálico imperialismo japonês e alcançar a independência do país é um sublime dever dos 20 milhões de coreanos e esta luta pode triunfar somente quando as amplas forças patrióticas antijaponeses lutem unidas como um todo. O Exército Independentista da Coreia é uma força armada que combate contra o imperialismo japonês sob o lema da recuperação da soberania nacional. Devemos valorar o aspecto patriótico de suas unidades e lutar ombro a ombro com essa força contra o imperialismo japonês.

Realizar a frente unida com as unidades do Exército Independentista é necessário também para as salvar do dilema de subsistir ou sucumbir.

Na atualidade, o imperialismo japonês efetua grande operação "punitivas" para dizimar as unidades do Exército Independentista da Coreia que atuam com Tonghua como seu centro, ao mesmo tempo que realiza atos avessos para desintegrá-las por dentro. No passado mês de fevereiro, atacou um destacamento que operava no distrito de Kwandian e, desde o começo de maio, lançou uma ofensiva total contra a unidade de Ryang Se Bong. Atacada repetidas vezes pelo inimigo, essas forças se encontram em uma situação muito difícil. Como consequência disso, em suas filas surgem fenômenos de vacilação, perdendo-se a confiança na vitória. Salvá-las da situação de isolamento pelo assédio do inimigo e as conduzir a continuar a sagrada luta antijaponesa constitui um sublime dever moral dos comunistas coreanos.

Precisamente, desta parte nosso propósito de realizar a frente unida com a unidade de Ryang Se Bong, do Exército Independentista.

Temos condições favoráveis e possibilidades de alcançá-lo. Já em Antu acumulamos uma valiosa experiência na constituição da frente aliada com as tropas antijaponesas chinesas e há muito tempo estabelecemos laços de amizade com Ryang Se Bong. Nos últimos dias, eles afirmaram estar dispostos a aceitar nossa proposta sobre a formação da uma frente unida. Por esta razão, para estabelecer a frente unida com as unidades do Exército Independentista, nos propomos enviar as unidades de nossa Guerrilha Popular a Tonghua, Manchúria do Sul, onde elas atuam.

Para formar esta frente unida, devemos mostrar-lhes profundamente que a unidade é a vida da nação e a garantia fundamental para derrotar o imperialismo japonês e restaurar a Pátria. É uma verdade irrefutável que se a nação se une, se torna poderosa, porém se divide-se, se torna impotente. A história de mais de 20 anos do movimento antijaponês demonstra que somente com a força de uns tantos "heróis" é impossível alcançar a independência do país.

Ao mostrar-lhes claramente este princípio e experiências práticas, devemos lograr que marchem junto conosco, partindo do espírito de amor ao país, deixando de lado a desconfiança e desentendimentos.

Com vista a formar a frente unida com as unidades do Exército Independentista, também devemos lograr que estas tenham uma compreensão correta sobre os comunistas, os quais são combatentes de vanguarda que se esforçam para alcançar a restauração da Pátria e construir uma sociedade onde as massas populares trabalhem e vivam feliz por igual, livres da exploração e opressão. Entretanto, os nacionalistas, considerando como atos dos comunistas as manobras dos faccionalistas mascarados como tais, não só mantém os mal-entendidos sobre nós, mas também, por suas limitações ideológicas e a falsa propaganda do imperialismo japonês, tratam os comunistas com hostilidade. Sendo assim, devemos esclarecer totalmente a eles as astutas intrigas de discórdia deste imperialismo e os crimes dos faccionalistas e, ao mesmo tempo, fazer-lhes compreender claramente a nobre missão e os traços espirituais e morais dos comunistas.

Na formação da frente unida com as unidades do Exército Independentista temos de manter o princípio de considerar a unidade com sua classe inferior como o principal e promover também a unidade com a superior em uma medida adequada.

Esta classe superior, que está composta quase totalmente por elementos procedentes da classe proprietária, vacila sem cessar na luta antijaponesa, porém os soldados da classe inferior, que em sua maioria são de origem operária e campesina, podem participar ativamente na mesma luta. Portanto, temos que compenetrar-nos primeiro com as massas de soldados do Exército Independentista para lograr a unidade com sua capa inferior mediante um bom trabalho com eles e, sobre esta basem vincular-nos audazmente com sua capa superior para fazer o mesmo.

No trabalho com as unidades do Exército Independentista, sempre devemos educá-las com paciência, ampla generosidade e magnanimidade próprias dos comunistas, e conduzi-las com exemplos práticos à sagrada luta antijaponesa.

A unidade da Guerrilha que vai avançar para a Manchúria do Sul, além de formar a frente unida com as unidades do Exército Independentista, deve prestar uma profunda atenção a criar condições favoráveis para estabelecer a base guerrilheira mediante a preparação de um sólido terreno entre as massas para a luta armada.

Na região da Manchúria do Sul vivem numerosos coreanos e a composição de sua população é relativamente boa. Preparar um sólido terreno entre as massas para a luta armada nessa vasta região e a por sob nosso controle, é de grande importância para ampliar a base guerrilheira e desenvolver a Luta Armada Antijaponesa, conforme as exigências do desenvolvimento da revolução. Devemos enviar grupos de agentes políticos a todas partes para explicar o caráter e a missão da Guerrilha Popular Antijaponesa e o objetivo de seu avanço para a Manchúria do Sul, e empreender com dinamismo o trabalho político entre as massas para que os povos coreano e chinês, unidos como um só, se levantem valentemente na luta antijaponesa. Os grupos de agentes políticos, bem conscientes de seu sublime dever como organizadores e propagandistas que educam as massas populares na ideologia antijaponesa e as exortam à luta revolucionária, devem constituir diversas formas de organizações revolucionárias, de acordo com seu nível de preparação e das características de clada classe e setor, e as aglutinar amplamente em torno delas.

Nosso avanço para a Manchúria do Sul não somente é para formar a frente unida com as unidades do Exército Independentista e preparar o terreno entre as massas para a luta armada, mas também persegue o importante objetivo de fortalecer e desenvolver a Guerrilha Popular Antijaponesa como forças armadas revolucionárias bem preparadas no plano político e militar. Durante esta marcha, devemos acumular experiências no trabalho político com as massas e nas ações militares e, ao mesmo tempo, prestar uma profunda atenção a reforçar nossas filas com a admissão de jovens avançados.

Nossa marcha pelas zonas de Fusong, Tonghua, Liuhe e Mengjiang, da Manchúria do Sul, nunca será fácil. Neste caminho podemos tropeçar com grandes tropas inimigas e com múltiplas dificuldades, pois devemos caminhar principalmente por zonas montanhosas.

Devemos vencer os contratempos e as provas, pondo em pleno jogo o indomável espírito de combate, a forte persistência e os belos traços de camaradagem revolucionária.

Levantemo-nos todos, como um só, e profundamente conscientes do sublime dever assumido ante à Pátria e a nação para cumprir de maneira inigualável as tarefas revolucionárias que temos pela frente.

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