quarta-feira, 23 de outubro de 2019

A tragédia fomentada pelas profundas raízes de discriminação racial


"Eu tenho um sonho de que um dia, esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Achamos que estas verdades são evidentes por elas mesmas, que todos os homens são criados iguais'."

Essa é uma observação de Martin Luther King, um ex-ativista negro nos Estados Unidos, que esteve ansioso para ver o fim do racismo na sociedade estadunidense.

Muitos anos se passaram desde então, mas seu sonho não foi realizado. O racismo, ao contrário, está se tornando cada vez mais notório.

No Texas, uma mulher negra foi morta a tiros por um policial branco.

A polícia foi despachada ao local depois que um vizinho informou que a porta da casa da vizinha estava aberta pela manhã, e chegando no local, efetuou disparos dizendo ter se sentido "ameaça" frente a uma mulher negra de 28 anos jogando entretenimento eletrônico com sobrinho dela.

No ano passado, no Texas, um policial branco matou um negro após entrar em seu apartamento.

O racismo está profundamente enraizado nas mentes da polícia branca que atira em negros sem hesitação.

Os negros nos Estados Unidos há muito lutam contra o racismo.

No inverno de 1955, no Alabama, uma mulher negra foi presa por se recusar a ceder seu assento a um homem branco em um ônibus.

O Movimento dos direitos civis dos negros, realizado nos Estados Unidos, balançou a sociedade estadunidense.

Houveram brigas entre brancos e negros em todos os lugares. Para apaziguar a crescente pressão interna e externa, o 36º Presidente dos Estados Unidos, Johnson promulgou a Lei dos Direitos Civis em 1964, que dava aos negros direitos iguais aos brancos.

Mas a lei permanece apenas no papel e o racismo continua na prática.

De acordo com o site da BBC em 12 de novembro do ano passado, um segurança negro em um bar no subúrbio de Chicago foi morto pela polícia quando deteve um suspeito de ser atirador, pelo motivo de ser afro-americano e estar segurando uma arma, apesar das testemunhas os chamarem de segurança.

Em setembro de 2017, na Geórgia, durante uma abordagem no trânsito à uma motorista branca, um policial branco disse sem hesitar: "Nós só matamos negros."

Em 8 de setembro de 2017, a Associated Press informou que seis policiais afro-americanos do Departamento de Polícia da Filadélfia indiciaram oficiais por questões raciais, acrescentando que o policial branco insultou os negros como "escórias humanas".

É a realidade da sociedade estadunidense hoje que mesmo a polícia, que deveria proteger os direitos dos moradores e garantir a ordem na sociedade, está cometendo todo tipo de atos criminosos, atirando sem hesitar contra as pessoas negras.

O recente assassinato de uma mulher negra pela polícia branca está causando crescente repúdio dos negros que vivem desprezados por sua cor e raça e com medo de levar um tiro a qualquer momento.

Kim Su Jin, repórter da sede

Nenhum comentário:

Postar um comentário