quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Lutar pela revolução coreana é um direito inalienável dos comunistas coreanos


Discurso pronunciado na Conferência de Quadros do Partido e da União da Juventude Comunista, efetuada em Dahuangwai, distrito de Wangqing, em 28 de fevereiro de 1935.

Levamos vários dias discutindo o problema da luta contra a organização "Minsaengdan" e outros assuntos importantes relacionados com o destino da revolução coreana e com a vitória ou o fracasso da luta comum dos povos coreano e chinês.

Nesta região foi apontada a questão de que quase todos coreanos radicados na Manchúria do Leste são membros do "Minsaengdan" ou vinculado a eles e que não podem ser quadros, nem proclamar o lema de libertação nacional.

Agora vou expressar meu critério sobre estes temas.

Primeiro falarei se é correto ou não qualificar de membros do "Minsaengdan" ou vinculado a esta organização quase todos os coreanos que habitam na Manchúria do Leste.

Aqui alguns insistiram sem fundamento algum em que 70% deles e de 80 a 90% dos revolucionários coreanos são membros do "Minsaengdan" ou suspeitos.

Se as sete décimas partes dos coreanos residentes na Manchúria do Leste são, resulta que igual sucede com quase todos os coreanos das zonas guerrilheiras. Se isto é verdade, podemos tirar a conclusão que também aqui, em Dahuangwai, uma média de 2 ou 3 membros de cada família devem ser considerados como tais, e incluso há crianças neste meio.

Na realidade, não há nenhum motivo para tachar de membro de "Minsaengdan" numerosos coreanos radicados na Manchúria do Leste.

Para diferenciar o contrarrevolucionário do revolucionário são necessárias provas científicas. Se um é qualificado de traidor da revolução sem qualquer prova científica, crendo somente no que alguém diz, resultará que tanto ele como seus descendentes serão culpados injustificadamente. Nós, os comunistas, que lutamos pela liberdade e direitos do povo, temos que tratar com prudência o tema das pessoas, sobretudo, o relacionado com seu destino político.

Nos encontramos com muitas pessoas acusadas de pertencer a "Minsaengdan", porém de nenhuma descobrimos dados que corroborem com as acusações.

Há dois anos, quando estivemos em uma aldeia próxima ao rio Tumen, foi armado um alvoroço porque se dizia que um menino era membro de "Minsaengdan", e que havia colocado veneno em um poço para matar os guerrilheiros. O chamei e a uma pergunta minha ele respondeu: "Como posso eu haver colocado veneno no poço para matar os guerrilheiros quando meu irmão e primo lutam com eles? Não sei o que significa "Minsaengdan", nem ao certo o que é veneno".  E acrescentou que as mulheres da aldeia molestavam-lhe até não poder mais, dizendo que ninguém além dele havia ido nesse dia ao poço, e que por isso estava sendo acusado.

Temos muitos exemplos similares.

Existem quem consideram como dados importantes as "confissões" escritas por pessoas tachadas de "Minsaengdan"; vamos analisar esta variante.

Desde logo, é possível que, quando se interroga os contrarrevolucionários lhes obrigue a confessar por escrito se necessário. O problema consiste no método que se aplica. Os comunistas tem uma boa arma, que é a crítica e a autocrítica. Por qual motivo então devemos aplicar o método coercitivo para tirar-lhes confissões?

Igual se pode dizer sobre o caso do chefe da companhia Jang Ryong San, que confessou por escrito, segundo se diz, que foi membro do "Minsaengdan". Desde sua infância viveu como servente e, depois de ingressar na Guerrilha, lutava com valentia como atirador certeiro. Porém algumas pessoas encarceraram-o sob  acusação de ser do "Minsaengdan", sem nem sequer ter provas, e o torturaram horrivelmente, ameaçando que caso não confessasse, prenderiam outros suspeitos de ser do "Minsaengdan", e por isso se viu obrigado a escrever mentiras contra sua vontade. Por essa razão não reconheci as "confissões" que diziam ter sido escritas pelos acusados e, confiando em sua consciência e conduta moral, ordenei que os colocassem em liberdade.

Não foi só o chefe a companha Jang Ryong San que fez uma confissão falsa por escrito. Quantas pessoas perderam sua vida ou ainda estão detidas acusadas de "Minsaengdan", por haver feito a falsa confissão? Um companheiro disse que 30% dos executados são pessoas inocentes que foram coagidas a "confessar" falsamente ao não poder suportar a tortura, porém, a meu juízo, o número chega a 99.99%, não apenas 30% Atualmente, muitas pessoas tachadas de "Minsaengdan" estão presas; tenho dúvidas de quantas são, de verdade, membros do "Minsaengdan". Até a data, ainda que um bom número de pessoas tenham sido acusadas de ser, nenhuma reconheceu e no último momento todas gritaram: "Viva a independência da Coreia!", "Viva a vitória dos povos coreano e chinês na revolução!", etc. Nesta reunião participaram os companheiros que dirigiram pessoalmente a luta contra o "Minsaengdan", e seguramente presenciaram que os condenados à morte negaram até o fim que pertenciam a esta organização.

Se atualmente muitos coreanos são acusados de ser "Minsaengdan", isso está relacionado também com o fato de que, erroneamente, alguns consideram que "Minsaengdan" apareceu devido às suas rinhas sectárias. Desde logo, entre os partidários do movimento nacionalista e comunista do passado houveram faccionalistas, porém alguns destes se arrependeram de seus erros e caíram combatendo com abnegação pela causa da restauração da Pátria, o que vocês também sabem bem. Portanto, não não motivo para relacionar a aparição de "Minsaengdan" com os participantes do anterior movimento nacionalista e o comunista. Minsaengdan é produto das intrigas conspiratórias dos imperialistas japoneses e seus esbirros, que se esforçam desesperadamente para desintegrar por dentro as nossas organizações revolucionárias.

Com a tentativa de alcançar este objetivo, os imperialistas japoneses criaram o "Minsaengdan" sob o atrativo lema de ajudar a "vida do povo", quando os coreanos residentes em Jiandao sofriam muitas penúrias, e incluso integraram nela a "Sociedade para o Fomento da Autonomia de Yanbian", organização anticomunista, e a utilizaram para todo tipo de intrigas.

Todavia, o povo e os comunistas da Coreia, que conheciam com clareza as artimanhas do imperialismo japonês, tão pronto como se inventou o "Minsaengdan" lutaram contra esta organização sob os lemas de "Abaixo ao Minsaengdan, esbirro do imperialismo japonês!" e "Abaixo à 'Sociedade para o Fomento da Autonomia de Yanbian'!". Dessa forma, os que haviam ingressado nela, enganados pelas artimanhas do imperialismo japonês, se retiraram e os poucos que ficam foram descobertos mais tarde.

Pois bem, que enviou tantos membros de "Minsaengdan" que morreram acusados de serem membros e quem teria infiltrado em nosso seio os que estão detidos? É óbvio que eles são os acusados de "Minsaengdan" que se renderam ante à tortura e coerção.

Alguns insistem em que 80-90% dos comunistas coreanos que atuam na Manchúria do Leste pertencem à "Minsaengdan"; tampouco tem razão. Se fosse, para que então teriam lutado derramando seu sangue durante 3 ou 4 anos na base guerrilheira, sem ter casas incluso no inverno nem suficientes roupas e alimentos? Até as crianças de três anos de idade sabem que eles não são membros de "Minsaengdan". Se fosse verdade que 80-90% dos revolucionários coreanos que atuam na Manchúria do Leste pertencem a "Minsaengdan", como estaríamos reunidos aqui tranquilamente? Isto seria impossível ainda que somente fosse 8-9%, ou seja, um décimo de 80-90%  dos membros da unidade que defende este lugar, Dahuangwai. Toda matéria se converte em outra se o 80% de seus componentes se substituem por elementos alheios. Este é um princípio mais do que claro.

Todos os fatos demonstram que a maioria dos coreanos residentes nas zonas guerrilheiras da Manchúria do Leste e os revolucionários da Coreia que atuam nesta região não são membros do "Minsaengdan".

Conheci na prática os supostos membros do "Minsaengdan" e cheguei a convencer-me mais firmemente do que nunca de que eles nunca foram.

Em fevereiro do ano passado, quando regressei a Macun, depois de concluído o combate de defesa da zona guerrilheira de Xiaowangqing, soube que todos os integrantes da companhia nº 1 estavam sendo acusados de ser "Minsaengdan". Permanecemos por ali  e voltamos a analisá-los enquanto os observávamos no combate.

Esta companhia mostrou desde o início uma forte capacidade combativa e sempre alcançou ressoantes vitórias nas batalhas, e por isso se converteu em uma companha exemplar. Por esta razão, a princípios de maio do ano passado organizei uma companhia a mais com uma parte de suas forças como base. Precisamente, ela está protegendo agora este lugar de reunião. À luz da prova que passou na batalha à morte contra o imperialismo japonês, não há nenhum motivo para considerá-la como "Minsaengdan".

Como se vê, também pela prova da luta prática, é totalmente ilógico que a maioria dos coreanos residentes nas zonas guerrilheiras da Manchúria do Leste sejam membros de "Minsaengdan".

A luta contra "Minsaengdan", desenvolvida pelo método ultra-esquerdista, realmente causou uma enorme e irreparável perda à revolução coreana.

Nos distritos de Helong, Yanji, Antu, Hunchun e Wangqing muitos quadros coreanos foram assassinados porque algumas pessoas, sob o lema ultra-esquerdista e com o método de tortura e ameaça, executaram os comunistas coreanos, tachando-os de "Minsaengdan". Como se poderá compensar essa grande perda?

Ao perder muitos quadros e militantes do partido, sustentação medular da revolução, se debilitaram as organizações partidistas, as agrupações de massas e os órgãos do Governo Revolucionário Popular, também foram causados graves danos à ampliação e fortalecimento das filas armadas e à mobilização do povo na Luta Armada Antijaponesa. Ademais, em nossas filas revolucionárias surgiu um grave mal-estar e desconfiança e apareceram fenômenos de inimizade e ódio mútuo, muitos abandonaram a zona guerrilheira, ao perder a convicção na vitória da revolução, e a mobilização dos habitantes das zonas governadas pelo inimigo na luta antijaponesa se viu obstaculizada em grande medida. Também, pioraram as relações entre o povo coreano e chinês e foi dificultada a materialização da linha de frente conjunta antijaponesa dos dois povos.

Tudo isso é, precisamente, o objetivo que o imperialismo japonês perseguiu ao organizar o "Minsaengdan"

Se a luta contra o "Minsaengdan" se conduziu assim pela via incorreta, foi porque obedeceu às injustas manobras de alguns homens de tendência chauvinista e dos faccionalistas servis às grandes potências, e a que alguns que ocupavam postos de direção se deixaram enganar pelas artimanhas do imperialismo japonês.

Ainda depois que do "Minsaengdan" ficou só o nome, o imperialismo japonês não cessou de perpetrar manobras intrigantes com variados métodos astutos, como difundir rumores de que havia infiltrado muitos membros do "Minsaengdan" nas zonas guerrilheiras, e deixando no caminho cartas falsas.

Ademais, algumas pessoas foram arrastadas por essas intrigas do imperialismo japonês sem dar-se conta, e em vez de empreender uma luta imparcial para garantir a pureza das filas revolucionárias, trataram de aproveitar o do "Minsaengdan" como via para realizar seu mesquinho propósito chauvinista e suaja ambição faccionalista.

Tirando sérias lições disto, temos que concentrar todas as forças na luta contra o imperialismo japonês, extirpar de nossas filas revolucionárias todas as tendências chauvinistas e faccionalistas, e assegurar sua firme unidade e coesão de princípios.

Agora gostaria de falar do tema dos quadros.

Na reunião alguns insistiram em que os coreanos residentes na Manchúria do Leste não devem ser promovidos como quadros importantes, e que somente os chineses podem, como se isto fosse algo lógico. Como argumentou apresentam que os coreanos, por constituir a minoria não podem dirigir a maioria, e que os revolucionários coreanos tem uma forte tendência faccionalista e um caráter vacilante, e podem converter-se facilmente em reacionários.

Como somos internacionalistas proletários, penso que não devemos tratar assim o tema dos quadros. Nós, os comunistas de dois países, Coreia e China, assumimos o sublime dever de empreender juntos uma luta sangrenta até vencer o inimigo comum, o imperialismo japonês. Partindo desse ponto, devemos resolver o problema de quadros para fortalecer a solidariedade combativa entre ambos povos e sua luta comum antijaponesa, assim como manter o princípio de promover os quadros com a posição marxista-leninista tendo em conta principalmente sua fidelidade à revolução e sua capacidade.

É importante enfatizar que este é um princípio que parte dos interesses comuns dos povos coreano e chinês.

Como todos sabem, a história do movimento comunista na Manchúria do Leste demonstra que os coreanos foram os primeiro a fazer a revolução e constituem a maioria esmagadora dos militantes do partido e dos membros das organizações revolucionárias, razão pela qual ocupavam a maior parte dos cargos de direção. Esta é uma realidade inegável demonstrada pela história do movimento comunista na região da Manchúria do Leste.

Apesar disso, ao ignorar esta realidade, questionam se aqueles procedentes da nação coreana são maioria entre os quadros, o que é inaceitável, porém o que resulta totalmente incompreensível é que tirem a conclusão de que a maioria é dirigida pela minoria.

Consideramos que os comunistas, independente de que fazem a revolução em seu país ou no exterior, podem ser promovidos como quadros se possuem as qualidades requeridas, e que isto não se decide segundo o número de habitantes da nação a que pertencem.

Alguns argumentam que os revolucionários coreanos não podem ser quadros, porque no passado estiveram envolvidos no movimento nacionalista ou no faccionalismo; deveriam conhecer profundamente os revolucionários coreanos que hoje atuam na Manchúria do Leste. Desde os primeiros dias em que empreendemos a luta revolucionária formamos comunistas da nova geração que não tem relação com nenhuma facção. Como resultado, os jovens comunistas procedentes da classe trabalhadora constituem hoje o grosso de nosso Exército Revolucionário Popular e atuam como vigor como quadros no Governo Revolucionário Popular e nas organizações do partido e de massas.

Com vista a incorporar ainda que seja uma pessoa a mais à luta contra o imperialismo japonês, nós, os comunistas da jovem geração, atraímos e educamos até aqueles que no passado participaram no movimento nacionalista ou pertenceram a facções. Por isso, em nossas filas revolucionárias existem quem passou do movimento nacionalista ao comunista e os ex-faccionalistas que, uma vez transformados, luta com valentia nas filas antijaponesas.

Há que argumente que as disputas sectárias constituem um atributo inato da nação coreana e consideram como algo natural que todo comunista coreano esteja relacionado com alguma facção.
Incluso dizem sem titubear que "o pai do Minsaengdan é faccionalista, seu avô é nacionalista, e o progenitor deste é o imperialismo japonês". Mas que argumento mais absurdo!

Falando francamente, o sectarismo não apareceu somente nas filas do movimento comunista coreano. Surgiu também na Alemanha e na União Soviética, onde Marx e Lenin lutaram, e na China, assim como nas filas do movimento comunista de outros países, ainda que tenha tido diferenças enquanto à gravidade. E incluso apareceu na Internacional; a Segunda Internacional se converteu em oportunista devido às maquinações dos faccionalistas. Então, por qual motivo os coreanos deveriam se consideram como uma nação que possui o hábito do sectarismo como sua "qualidade" conatural, e por que o termo "comunista coreano" deve ser sinônimo de faccionalista?

Para demonstrar que os coreanos não podem ser quadros, alguns argumentam que a nação coreana, onde uma minoria fracassou nos anteriores movimentos independentista e comunista, "não tem capacidade para lograr o triunfo", "é muito suscetível a vacilar na luta revolucionária e converte-la na reacionária", etc.; este também é um argumento absurdo que surge do ponto de vista errôneo com que desprezam a outra nação.

Todos esses argumentos são inventados para eliminar os quadros coreanos.

Nos compete retificar estes critérios e conceitos errôneos e não científicos sobre o tema dos quadros e dar-lhes uma solução correta a partir de um critério e uma posição marxista-leninista, para assim fortalecer mais a solidariedade combativa entre os comunistas de Coreia e China e aferrar a luta comum antijaponesa de ambos povos.

Agora vou abordar o tema de se os comunistas coreanos que atuam na Manchúria do Leste devem manter o lema da libertação nacional ou não.

Alguns participantes nesta reunião propuseram que os comunistas e demais cidadãos coreanos radicados na Manchúria do Leste não devem pronunciar esse lema. Um dos argumentos é que este lema é igual ao lema reacionário "Autonomia de Jiandao para os coreanos", lançado pelo "Minsaengdan".

"Autonomia de Jiandao para os coreanos" é o lema que o imperialismo japonês fez o "Minsaengdan" propagar na tentativa de semear discórdia entre os povos coreano e chinês e desintegrar por dentro as filas do movimento comunista, para assim criar condições favoráveis à sua dominação colonialista. Isto significa que os coreanos em Jiandao devem lograr a autonomia sob a dominação colonialista do imperialismo japonês, por isso, é um exagero dizer que o lema de libertação nacional que os comunistas coreanos sustentam é semelhante a esse reacionário.

Este lema dos comunistas coreanos se originou de seu objetivo de derrotar a dominação colonialista do imperialismo japonês, restaurar a Pátria e fazer com que nosso povo desfrute de uma genuína liberdade e direitos em uma nova sociedade independente, livre de exploração e opressão. Como se vê, este sagrado lema é totalmente diferente do lema reacionário do "Minsaengdan", de maneira que não é compreensível considerá-los semelhantes.

Outro argumento que usam, para que os comunistas que lutaram na Manchúria do Leste não proclamem o lema da libertação nacional, é o princípio de "um partido em um país", estabelecido pela Internacional Comunista.

Como todos sabem, este princípio exige que dentro de um país não se organize mais de um centro do partido comunista. A Internacional Comunista o estabeleceu para prevenir divisões desnecessárias dos comunistas, e nunca para definir que os comunistas que atuam no exterior não possam lutar pela revolução de seu país. Todavia, alguns, esgrimindo o princípio de "um partido em um país", se obstinam em que os comunistas coreanos não devam proclamar o lema da emancipação nacional, o que de fato não podemos considerar menos que um critério extremamente injusto para obrigar os comunistas de outro país largarem as mãos de sua própria revolução. Lutar pela vitória da revolução coreana e pela culminação da causa de libertação da nação coreana constitui um direito soberano e um dever sublime dos comunistas e do povo da Coreia, a quem ninguém pode impedir nem substituir em sua realização.

Nós, os comunistas coreanos, que assumimos a nobre missão de resgatar o território-pátrio arrebatado pelo bandido imperialista japonês e salvar o destino de nossa nação de sua miséria, em nenhum caso podemos abandonar o lema de libertação da nação coreana, independentemente do momento e lugar em que lutemos. Nós, que já tiramos amargas lições dos atos vende-pátria e de traição à nação de uns poucos participantes de movimentos atolados até a cabeça no ato de servilismo às grandes potências e no sectarismo, empreendemos uma luta sangrenta, vencendo toda classe de contratempos e dificuldades pela dignidade de nossa nação e independência de nosso país, e também no futuro seguiremos com passos firmes por este caminho.

Para que o movimento da revolução mundial seja levado a cabo pelos Estados nacionais, sua vitória deve ser alcançada, em todos os casos, pelo triunfo da revolução em cada país. Sem este triunfo é inconcebível a vitória da revolução mundial. Neste sentido, se os comunistas de todas as nações desejem ser fiéis, deveriam ser, antes de tudo, fiéis à sua revolução, apoiando e estimulando com sinceridade a revolução de outros países.

Somente os que lutam assim podem ser chamados de verdadeiros comunistas e internacionalistas proletários.

Ao igual que os comunistas chineses assumem ante à história a importante missão de contribuir à vitória da revolução mundial mediante o êxito de sua própria revolução, nós também, comunistas coreanos, devemos aportar a revolução mundial com a vitória de nossa revolução.

Nos compete tratar e resolver todos os problemas, atendo-nos sempre e estritamente aos princípios marxistas-leninistas, e deixar de opor-nos sob tal ou qual pretexto a que os comunistas coreanos levantem a bandeira soberana da libertação nacional.

As questões que discutimos nesta reunião são muito sérias, relacionadas com a posição de princípios que os comunistas devem manter na luta revolucionária. Portanto, considero que devemos analisá-las e criticá-las com posição comunista, e tomar as medidas para retificar com audácia os erros cometidos, aderindo-nos de maneira estrita aos princípios marxistas-leninistas.

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