sexta-feira, 31 de maio de 2024

Buscarão somente uma desgraça inesperada, comentário da ACNC


Em 29 de maio, um RC-135U da aviação estadunidense, estacionado no Japão, cometeu novamente a espionagem aérea sobre a República Popular Democrática da Coreia nas proximidades da fronteira sul desta última.

Além do RC-135U, U-2S, RQ-4B e outras propriedades de espionagem das forças aéreas dos EUA e da República da Coreia títere vigiam agora a RPDC durante quase 24 horas atentando gravemente contra a segurança e a soberania desta.

Nos vemos obrigados a considerar mais grave este caso porque passa do limite o perigo implicado em tal ação hostil.

O RC-135U, que segundo o anúncio dos EUA, são apenas duas unidades, é o avião de reconhecimento estratégico de nível estatal que cumpre a função e missão de informar em tempo real os resultados de espionagem obtidos ao presidente, ao secretário de Defesa e outras figuras de alto escalão.

Este fato evidencia que a espionagem militar sobre a RPDC é organizada e executada diretamente pelo máximo comando dos EUA.

Realçam a gravidade da situação tanto as espionagens de diversos tipos, inclusive a aérea, como os exercícios militares anti-RPDC de diferentes títulos que são efetuados na Península Coreana em qualquer momento e em uma dimensão sem precedentes.

De janeiro a abril deste ano, os EUA e seus seguidores realizaram treinamentos de guerra anti-RPDC em mais de 140 ocasiões, o dobro em comparação com o mesmo período do ano passado.

As manobras bélicas, planejadas pelos EUA e pelos títeres da RC para a segunda metade do ano em curso, têm maior envergadura e o caráter muito provocativo e imprudente.

Em particular, Ulji Freedom Shield, que será realizado em agosto, prevê o exercício de operação nuclear que toma como fato consumado o ataque nuclear à RPDC, e será revistado e completado no geral o "plano operacional 2022" que consiste em golpear de maneira preventiva as instalações e zonas medulares da RPDC.

Sob tais circunstâncias, se torna cada dia mais frenético o ato de espionagem aérea dos EUA que, historicamente, vêm desempenhando o papel de "vela de ignição" em agravar a situação da Península Coreana.

É muito claro o que significa o reconhecimento prévio mais concreto e detalhado sobre as instalações medulares e zonas importantes da RPDC.

A realidade ensina que o incremento da capacidade de autodefesa, encaminhada a apontar, subjugar e frustrar a cada passo as ações malignas dos EUA e seus seguidores, é imprescindível para defender a soberania, a segurança e os interesses do Estado e constitui uma tarefa importantíssima que deve ser cumprida com urgência.

O Ministério da Defesa Nacional da RPDC já expôs seriamente a posição de passar imediatamente à ação quanto violados a soberania, segurança e interesses do Estado.

Se as forças hostis, como os EUA, atuam com bravata e imprudência, tentando vigiar algo, buscarão somente uma desgraça inesperada.

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