sexta-feira, 3 de maio de 2024

"Direito à legítima defesa"


Numa primavera, num tribunal local de um país capitalista, foi realizado o julgamento de um cão que mordeu e matou um homem de 72 anos.

No julgamento, o cão foi inicialmente condenado à morte.

Porém, dez dias depois, a sentença de morte dada ao cão foi comutada para prisão perpétua. O dono do cão entrou com uma ação judicial.

Quando os familiares e testemunhas do idoso protestaram contra isso, o tribunal anunciou que obteve novas informações sobre o caso. Isso é, o idoso teria ameaçado mator o cão que, em resposta, o mordeu até a morte, como "legítima defesa".

Na verdade, o idoso, que havia saído para mendigar comida porque estava com fome, entrou na casa de um homem rico e foi morto pelo cão solto pelo dono.

Mesmo assim, o dono iniciou uma ação judicial para salvar seu cão, subornando as autoridades judiciais com muitas propinas. Desta forma, foi proferida uma decisão injusta que anulou os fatos.

É absurdo que um cão vá a tribunal ao mesmo nível que um humano e seja condenado à morte ou castigo, mas classificar o ato de um cão morder um ser humano até a morte como “legítima defesa” é algo que só pode acontecer na sociedade capitalista, um mundo cão.

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