O vice-ministro da Defesa Nacional da República Popular Democrática da Coreia, Kim Kang Il, publicou em 25 de maio uma declaração intitulada "Defenderemos com as poderosas forças autodefensivas a soberania, segurança e interesse do Estado".
O texto assinala como segue:
Nos últimos dias, os diversos meios de reconhecimento aéreo das forças aéreas dos EUA e da República da Coreia títere recrudesceram abertamente a espionagem aérea obre a República Popular Democrática da Coreia.
De 13 a 24 do mês em curso foram mobilizadas neste ato hostil contra nosso Estado as 5 aeronaves "RC-135" e as 11 "U-2S" das forças aéreas dos EUA.
Em particular, entre 20 e 23 descolaram três "RC-135" estadunidenses.
Também neste momento, as mesmas forças desses dois países inimigos fazem voar todo dia e de modo sucessivo os aviões de exploração como "RQ-4B", que vulneram a soberania e segurança da RPDC, cometendo espionagem acima do nível do tempo de guerra.
Tais manobras militares constituem, junto com os exercícios militares de diversas formas, a causa principal do exacerbamento da tensão militar na região.
Ultimamente, vem se tornando intensa a campanha psicológica e intrigante da RC que lança panfletos e outros objetos sujos à nossa região fronteiriça.
Espalhar panfletos com balões é uma provocação perigosa que pode ser utilizada para fins militares específicos.
Já expusemos a opção sobre o perigo de tal ato hostil à RPDC.
Os inimigos realizam com frequência também as incursões pela fronteira marítima.
Os navios de diversos tipos das forças navais e da polícia marítima da títere RC invadem com frequência nossa fronteira marítima sob o pretexto da patrulha móvel e outros, o que provocará um resultado perigoso.
Nunca ultrapassamos a "linha limítrofe ao Norte" de que a RC fala.
Já advertimos que podemos tomar medidas militares necessárias para defender nossa soberania e segurança.
Não podemos ficar de braços cruzados diante da transgressão da soberania marítima, tão frequente como agora.
Emitimos um aviso especial de que, em qualquer momento, podemos exercer a capacidade autodefensiva, seja na superfície do mar, ou em sua profundidade.
Caso ocorra um incidente no mar, toda a responsabilidade do caso recairá sobre a RC que violou a soberania marítima da RPDC menosprezando nossa advertência.
Nossa opção é fazer com que a RC tema a linha fronteiriça marítima reconhecida pela RPDC, se ela não quer respeitá-la.
Em 24 de maio, nossa direção militar suprema ordenou que nosso exército faça uma reação ofensiva a tais atentados contra nossa soberania.
Além disso, responderemos ao lançamento frequente de panfletos e outros lixos na região fronteiriça.
Montes de lixo e sujeira serão em breve espalhados pelas áreas fronteiriças e pelo interior da República da Coreia e esta perceberá diretamente quanto esforço será necessário para removê-los.
Tomaremos ação imediata se violadas a soberania, a segurança e o interesse do Estado.
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