sábado, 4 de maio de 2024

Os livros de história tergiversados não podem encobrir os crimes do passado


É consabido o fato de que o Japão ocupou militarmente a Coreia no século passado e impôs inúmeras desgraças e sofrimentos ao povo coreano.

Recentemente as autoridades japonesas examinaram e aprovaram adicionalmente dois tipos de livros de texto histórico de escola secunária que negam o crime relacionado com o serviço sexual das mulheres coreanas para o exército japonês e afirmam que a dominação colonial conduziu a Coreia à modernidade.

Essa é uma persistente tentativa de revisionismo histórico e sua ampliação escalonada.

Após terem sido derrotados na guerra, os reacionários japoneses recorreram constantemente a tais manobras.

O evidenciam a primeira campanha dos políticos reacionários contra os livros de história "esquerdistas", que seguiu à fundação do Partido Democrata Liberal em 1955, a segunda campanha realizada no começo da década de 1980 contra os livros de história e lingua classificados como "parciais", e a terceira campanha de 1997 que escreveu a grande guerra da Ásia oriental como a dirigida a libertar a Ásia, e afirmou que foi fabricado o fato referente ao serviço sexual das coreanas e o recrutamento forçado.

Neste curso, desapareceram gradualmente as descrições dos crimes de guerra nos livros de texto e foi organizada abertamente uma entidade direitista de caráter reacionário que tinha a missão de redigir “novos livros de história”.

Em fevereiro de 2018, o Japão pouciou um novo “guia de estudo”, em um tentativa de intensificar a educação na história, encaminhada a camuflar sua guerra de agressão e dominação colonial.

Como resultado do exame de março de 2022, foram apagadas todas as expressões referentes à guerra de agressão, ao recrutamento forçado de coreanos e ao serviço sexual para o exército japonês nos livros de história, política, economia e geografia para as escolas secundárias.

O objetivo final dos reacionários japoneses é tergiversar livros de texto para imbuir as gerações de revanchismo pela derrota no século passado e do ponto de vista imperial e suprimir a tendência pacífica da sociedade contra o militarismo.

Esta tergiversação histórica aumenta ainda mais o perigo, coincidindo com a militarização que é levada a cabo em etapa extremamente imprudente.

A história não pode ser tergiversada nem apagada.

Com tais artimanhas persistentes negar e camuflar a história de guerra, o Japão nunca pode encobrir sua sangrenta historia de crimes.

Kim Yong Gwang

Naenara

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